quinta-feira, 28 de julho de 2011

"MACETES" PARA QUEM QUISER SE TORNAR UM GRANDE PILOTO...

Não basta um piloto ter dez, quinze, vinte mil horas de vôo, para ser considerado um bom piloto. Não! -- Muito mais importante; o que realmente interessa é que na hora “H”, na hora do alerta vermelho, na hora do perigo, com o “olho da bruxa aceso”, ele mantenha a calma, mantenha o sangue frio... Da mesma forma que de nada adianta um piloto fazer outros tantos pousos perfeitos; “pousos manteigas”, como são conhecidos nas “gírias” aeronáuticas. É o pouso que os passageiros mais gostam e batem palmas, dando vivas ao comandante... Mas o primeiro pouso errado, o primeiro “vacilo” pode ser fatal, como foi, infelizmente, o caso da TAM, em Congonhas.

E melhor ainda:- - Que ele saiba contornar, que saiba evitar o perigo. Saiba contornar os grandes CB’s que “passeiam”, às vezes de mãos dadas nas frentes intertropicais.  E que ele seja competente! – Competente sempre; sempre competente! E que mantenha esta competência mesmo quando resolva, por exemplo, “forçar ponto crítico” num procedimento de descida por instrumentos, optando por um perigoso “cisco”, que é um vôo baixo, rasante, em condições meteorológicas adversas, obrigado muitas vezes a fazê-lo por circunstâncias alheias à sua vontade. Tomada esta decisão, o piloto não pode mais tremer. -- Se tremer, vai morrer...

É muito fácil voar. E com céu azul, com céu de brigadeiro até minha “avó” voa bem, ainda mais hoje, com esses incríveis “avionics...” para ajudar. Já voei com pilotos metidos a bonitões, fortões, olhos azuis, mas que na hora do perigo, de fogo no motor, se borravam todo... Hoje já temos mulheres pilotando aviões na FAB; não sei como elas se comportariam quando (digo isto em tom de brincadeira...) aparecer alguma barata na cabine... Os mecânicos, coitados, suavam quando eram escalados para voar com “certos pilotos”. Na FAB havia (não sei se hoje ainda...) alguns pilotos conhecidos como “antiaéreos”. Acredito que em outras Forças Aéreas também existam.

Em qualquer profissão existem os bons e os maus profissionais. Estudam muito, se esforçam muito, dão tudo de si, mas nunca se convencem que não nasceram para a profissão que escolheram... Entre os médicos neurocirurgiões, ou de olhos, existem aqueles conhecidos pelos colegas como “mãos de vaca...” rsrsr



Coronel Maciel.



PS:- - Aproveito para mandar um grande abraço aos oito amigos seguidores do meu BLOG. E agradecer aos 1500 visitantes, em pouco mais de uma semana de uso...


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