“Ninguém governa sem
saber o que está governando”. E saiu para uma longa viagem visitando lugares
nunca dantes navegados. Foi até Maturacá, em plena floresta amazônica; lá nas
terras dos índios “Yanomamis”, sinônimo de “Seres Humanos”, e hoje sede de um
dos muitos pelotões especiais de fronteira, onde eu costumava ir, nos meus
tempos de “Piloto Amazônida”.
E foi a muitos outros lugares onde as Forças
Armadas exercem suas funções. No silêncio das madrugadas. No anonimato. No
longe da família. Nas guerras; nas guerrilhas do Araguaia; nas guerrilhas
urbanas; no Comando Geral de Operações Aéreas; nas Torres de Controle, onde é errar
é proibido! Em todos os ares; em todos os mares, rios, furos e igarapés; em
todos os lugares; muito além das nossas fronteiras, onde e aonde for preciso,
lá estaremos nós! Seja nos palácios atapetados de Brasília, ou nos longínquos pelotões
de fronteiras; nos isolados destacamentos de proteção ao voo; nos tanques,
navios e aviões; homens e mulheres, todos são importantes; todos! Sem um, não
existiria o outro! Jaques Wagner, Ministro da Defesa, ficou orgulhoso com “a
paixão dos militares pelos seus ofícios”.
Precisamos mostrar aos
brasileiros todos; sejam eles “amigos ou inimigos” que não somos anjos, nem
demônios. Para alguns sei que somos
anjos; para outros, demônios... Mostrar um pouco das nossas almas; das nossas
dignidades; das nossas belezas; das nossas ilusões e desilusões. Mostrar o que
já fizemos e o muito que poderíamos ter feito; e o muito que ainda poderemos
fazer por este Brasil, tão grande, tão amado e tão traído.
Coronel Maciel.
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