domingo, 20 de setembro de 2015

Oremos nós, filhos ingratos!

Matutando, sem entender e muito menos compreender essa nova visita de um Papa! -- dessa o Papa Francisco à Ilha Cubana do Fidel Castro, fico pensando, rezando e pedindo ao meu “Deus do Céu”, que oriente, ele, um Papa, seu representante  aqui na terra, para que ele  vá pelo menos uma vez  chorar e rezar pelos milhares de cubanos e cubanas que foram fuzilados sem dó nem piedade nos famosos “Paredóns” do cruel assassino. Oremos!
Quem me dera ter um milésimo, um bilionésimo, ou mesmo um “culhonésimo” do preciosíssimo dom e milagre da “Fé”, que quase a humanidade inteira tem! Eu, que já fui até “coroinha”; eu, que fui gerado e criado na esperança de ser um dia padre (imaginem!...); eu, que ajudei padres a rezar missas, que decorei frases em latim! Eu, que fui interno dois anos em colégio de padres, de freiras italianas em Bragança, no meu querido Estado do Pará, quando era obrigado a ir à missas todos os dias e rezar infindáveis terços, com todas aquelas infinitas repetições de “Pai Nossos” e “Ave Marias”! Não entendia, nem nunca consegui entender o porquê de tantas repetições!
Quem me dera também acreditar em almas do outro mundo; em vidas eternas; em “Discos Voadores”, onde alguns felizardos dizem terem voado nesses “aviões” mil vezes supersônicos, que podem voar na direção do passado e do futuro!
Gosto muito de ler a “Bíblia Sagrada”. Mas leio assim como se fora uma literatura fantástica, cheia das mais deliciosas fantasias e aventuras! Mas, engraçado como são as coisas. Comigo deu-se justamente o contrário: conforme fui ficando velho, mais descrente fui ficando, até que chegar naquele ponto crítico na aviação; naquele ponto “go no go”.  
Mas não sou assim tão descrente de tudo: acredito na Cecília Meireles, quando a grande “poeta” me diz - - Um dia estaremos mudos... Mais nada...
Coronel Maciel.


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