Matutando, sem entender
e muito menos compreender essa nova visita de um Papa! -- dessa o Papa Francisco
à Ilha Cubana do Fidel Castro, fico pensando, rezando e pedindo ao meu “Deus do
Céu”, que oriente, ele, um Papa, seu representante aqui na terra, para que ele vá pelo menos uma vez chorar e rezar pelos milhares de cubanos e
cubanas que foram fuzilados sem dó nem piedade nos famosos “Paredóns” do cruel
assassino. Oremos!
Quem me dera ter um
milésimo, um bilionésimo, ou mesmo um “culhonésimo” do preciosíssimo dom e
milagre da “Fé”, que quase a humanidade inteira tem! Eu, que já fui até “coroinha”;
eu, que fui gerado e criado na esperança de ser um dia padre (imaginem!...); eu,
que ajudei padres a rezar missas, que decorei frases em latim! Eu, que fui interno
dois anos em colégio de padres, de freiras italianas em Bragança, no meu
querido Estado do Pará, quando era obrigado a ir à missas todos os dias e rezar
infindáveis terços, com todas aquelas infinitas repetições de “Pai Nossos” e “Ave
Marias”! Não entendia, nem nunca consegui entender o porquê de tantas repetições!
Quem me dera também
acreditar em almas do outro mundo; em vidas eternas; em “Discos Voadores”, onde
alguns felizardos dizem terem voado nesses “aviões” mil vezes supersônicos, que
podem voar na direção do passado e do futuro!
Gosto muito de ler a “Bíblia
Sagrada”. Mas leio assim como se fora uma literatura fantástica, cheia das mais
deliciosas fantasias e aventuras! Mas, engraçado como são as coisas. Comigo
deu-se justamente o contrário: conforme fui ficando velho, mais descrente fui
ficando, até que chegar naquele ponto crítico na aviação; naquele ponto “go no
go”.
Mas não sou assim tão
descrente de tudo: acredito na Cecília Meireles, quando a grande “poeta” me diz
- - Um dia estaremos mudos... Mais nada...
Coronel Maciel.
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