É mais fácil morrer ou
viver por uma causa, por uma religião, por um grande amor? “Militantes
islâmicos”, que muitos consideram os homens mais poderosos do mundo, preferem
morrer por suas causas e assim poderem mais cedo gozar eternas “Luas de Mel”
nos céus. Já outros, os “ Militantes Católicos”, que muitos consideram os mais
sofredores do mundo, preferem viver em eternas lutas. Uns, em tristes “jejuns”;
outros em sofridos “jejuns sexuais”, na esperança de dias melhores nos céus.
Eu, que passei grande parte da minha vida voando “pertinho do céu”, e que nunca
acreditei em tão divinas esperanças, sempre preferi gozar minha vida aqui mesmo
ne terra, sem nunca pensar em fazer mal a ninguém, mas sempre pensando em “amar
e ser amado”. Quantas vexes querendo fazer um bem, estamos fazendo um mal. Quantas
vezes pensando abrir os olhos daqueles que vivem mergulhados em ilusões, acabamos
lhes fazendo mal, ao lhes mostrar a verdade. O que é a “verdade”? “Manchastes com nódoas de realidade nossos
belos mundos de sonhos”. Passei longos anos da minha vida sempre acompanhado de
minha “51” e do meu “plangente” violão. Hoje, velhíssimo, depois de já ter “bebido
todas” e perto dos meus setenta e sete mil quilômetros bem ou mal voados, gosto
mesmo é de relembrar o meu passado, relendo minhas hoje tão amigas, tão antigas
e tão saudosas “Cadernetas de Voo”, sempre dizendo assim: -- Começaria tudo de
novo, se possível fosse, meu amor... Nada foi em vão...
Coronel Maciel.
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