No Recife, a minha querida “Veneza Brasileira”, havia, não sei se ainda, um famoso Bloco Carnavalesco intitulado “Siri na lata”, cujo lema reza, ou rezava: --Assediou, tem que transar! Ora, o cristão que assedia, e não reza, corre o risco de ser chamado de corno, e ser processado, pois a menina, e com toda razão, denuncia o babaca ao Delegado, como parece ter acontecido com o atacante Robinho, que diz que não assediou, e, sim, assediado pela Albanesa; mas diz que não fez o “golo”, como dizem os portugueses. E, o que é pior, anda dizendo que seu maior arrependimento foi ter traído a esposa, coisa que nunca, mas nunca mesmo, o traidor deve admitir, pois corre perigoso risco de ser transformado numa espécie de Otelo, o Mouro de Veneza, que muita gente acha que não foi corneado, assim como muitos também não admitem que o Bentinho, do Machado, não foi chifrado. Ora, já dizia o caboco Felipão, treinador de um time lá de Abaetetuba, pertinho do meu Belém do Pará, imitando Galileu da Galileia, quando dizia pros seus discípulos: -- Homem que é homem não bobeia...
Coronel Maciel.
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