Na feliz expectativa da
prisão imediata dos bandidos dos Mensalão, estava relendo a “Vila dos Confins”,
do mineiro de Monte Carmelo das Minas Gerais, o grande escritor Mário Palmério!
Eu, que tinha certeza absoluta que o Ministro Joaquim Barbosa não iria
decepcionar os milhões de inocentes brasileirinhos, bem nas vésperas do natal
do nosso salvador. Mas qual o quê. O “negão” botou o galho dentro.
Escafedeu-se. Amarelou com medo das onças do PT. Lembrou-se do caso Celso Daniel, o prefeito de
Santo André que foi sequestrado, morto e encontrado com o corpo crivado com
sete entradas de bala, com a boca aberta, cheia de formigas...
Pois é! -- Quem tem cu tem medo, acaba de me
dizer, levemente ruborizada, a madre superiora do convento de São Benedito. E
quem quiser que vote nele para presidente, porque eu mesmo não voto mais não...
Numa das páginas dos “Confins”, leio: -- Negro visto por onça é negro comido, e
-- Onça fica louca quando vê um negro, porque dizem que a carne é sadia e o
sangue doce. -- E negro quando amarela?
-- pergunto eu ao finado Mário Palmério. Nunca pensei que o Ministro Joaquim
Barbosa, o nosso “Medalha de Ouro”; a nossa maior esperança, fosse amarelar...
Mas amarelou, fudeu-se.
-- E fudeu, com as nossas tímidas esperança de ver os criminosos na cadeia.
Negro quando não caga
na entrada, caga na saída, é o que diz o dito popular. E foi o que aconteceu...
-- Puta que o pariu! Estamos mesmo fudidos e mal pagos.
E palmas para o procurador-geral
da República, o corajoso Roberto Gurgel, que ficou temeroso de que a negativa
do ministro Joaquim Barbosa em relação ao seu pedido de prisão imediata dos
réus do mensalão "reforça a preocupação com a efetividade da decisão do
Supremo Tribunal Federal e o temor de que se passe muito tempo até o efetivo
cumprimento das condenações”. E que tudo vá terminar em merda, como tudo
termina neste Brasil, tão grande, tão amado e tão traído, completo eu, mais
temeroso ainda!
Quem me dera que o
mundo hoje se acabasse. -- Puta merda!
Coronel Maciel.