Amar e não casar: Filosofia baixa,
barata, rasteira, boa e meretrícia...
“Casamento é loteria/pra
que, pra que eu fui casar.
Solteiro, sem dinheiro/ andei o mundo inteiro,
casado só tem conta pra pagar!”
Não me lembro se era
bem assim a letra de uma musiquinha já bem
antiga, interpretada pelo boêmio Nélson Gonçalves. Casamento é loteria; voz que corre o mundo
inteiro! Casamento pode ser a melhor,
como pode ser a pior coisa da vida, é o que costumam dizer os maus e as más
amadas (não sei se esse termo existe nesta verbosa língua portuguesa). E que o
amor termina no dia do casamente; e que a maior bobagem que um casal feliz e que
se ama faz é casar! -- E, muito pior: -- Casar na Igreja Católica, com todas
suas duvidosas leis e eternas “meninices”.
Quer felicidade, dignidade,
vida decente enquanto dure, ou até quando o amor durar? -- Junte-se! – Conselhos
bons e baratos dos mais sábios, dos mais poetas, dos mais eternos seresteiros e
filósofos abandonados! -- Quando o amor não der mais certo o melhor ir juntando
seus trapinhos. A vida é uma só, e na
escola da vida não há férias, dizia o “Quincas Berro D’água”, do eterno Jorge
Amado.
Mas, e aí vem a infinita pergunta: o que fazer
com os filhos, frutos de amores passageiros?
– Eis o verdadeiro X do problema; é aí que a porca torce o rabo! -- O mundo
está cheio de “menor abandonado”...
Outras coisinhas à toa
que essas “meninas desonestas” andam dizendo por aí: -- Que não há amor sem
tesão! Sem tesão, meu amigo, o amor vira amizade, amor filial, maternal, coisas
assim; e que um casal só é verdadeiramente feliz, quando não há “obrigação
sexual”. Quando há essas “obrigações” e elas não são cumpridas, costuma surgir
o demônio do ciúme, “pálido monstro enganador da alma que lhe dá abrigo”. Um homem,
uma mulher, ninguém no mundo jamais esquece um amor que nunca lhe quis! -- O
amor desejado, jamais será esquecido; o amor consumado, quase sempre é logo esquecido.
Quanta filosofia baixa,
neste voo “rasante” e sem rumo, ó velhíssimo e
hangarado coronel!
Coronel Maciel.
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