Deitado na minha rede,
só, perdido em meus bons e meus maus pensamentos (segundo o meu xará, o santo
Agostinho, o pecador se aproxima mais que qualquer um da “Graça”);
balançando-me na mais esplendida solidão, ligo a TV e fico olhando, perplexo,
admirado, a multidão de torcedores de todas as partes do mundo, que vez em
quando se levantam em ondas pelas bilionárias arenas de futebol. E fico dando
graças ao “meu” bom Deus (não acredito nada, nem um pouquinho, nesses tantos
Deuses criados pelos homens...) em não fazer parte dessa, desculpem a má
palavra, verdadeira boiada. Prefiro viver na solidão, ao lado dos meus poetas,
dos meus livros, na lembrança dos meus velhos aviões (não gosto desses “novos”
aviões) e ao lado do meu eterno violão.
Mas -- e sei que vou
irritar alguns bons brasileiros por aí -- fico torcendo contra o Brasil; ou
melhor, torcendo pelo Brasil, quando torço pela derrota desse nosso timezinho
de futebol, riquíssimos pernas de pau a serviço da dona Dilma. Fico até com
pena quando eles tiverem que enfrentar o Uruguai ou o Chile, e não esses “cabeças
de camarões”. (Ouvi dona Dilma, além de vaias, ouvir sonoros “vá tomar no cu”.
Coitadinha dela...)
Natal está cheio de
turistas; turistas do mundo inteiro. E fico-me “alembrando” dos meus tempos de
cadete, quando nosso professor de História Geral nos dizia quando, isto em 1904,
Nicolau Segundo lançou a Rússia numa guerra contra o Japão (guerra mesmo! - não
guerra de futebol); depois nos falava sobre aquele fatídico “Domingo Vermelho”,
acontecido em 22 de janeiro de 1905; os desastres na primeira guerra mundial
contra a Alemanha reforçaram os movimentos revolucionários. Em 1917, Nicolau e
toda sua família foram assassinados, e a ordem de execução teve o “chamegão” do
próprio Lênin, o líder revolucionário Bolchevique.
São simpáticos todos
esses turistas. Alegres, risonhos, comidos, bebidos e satisfeitos. Mesmo os turistas americanos, alvos prediletos
das nossas endiabradas esquerdas. Eu gosto e admiro muito os americanos; o povo
americano; tiro o chapéu para todos eles. Mas não gosto nada do governo
americano, quando se metem a ser os xerifões do mundo! Ora estão de um lado;
ora do outro. Nunca se sabe de que lado está o governo americano. Ajudaram os
nossos generais a derrubar os comunistas, em 64, para logo em seguida ajudarem
a volta dos comunistas ao poder. Ajudaram a apertar o laço que enforcou o Sadam
Hussein, esquecendo de que ele tinha, como ainda tem, milhares ou milhões de
adeptos. O fantasma de Sadam voltou e ameaça tocar fogo no Iraque e em todo
Oriente Médio. Em brigas de irmãos, ou de mulher, o melhor é ninguém se meter. Família
só dá confusão, já dizia o Nobel Zé Saramago.
Barack Hussein Obama, o
negão americano que ninguém sabe realmente de onde ele veio, ou de que lado ele
está, ainda tem muito que aprender, e deixar de paparicar o Lula e dona Dilma.
Pretendia falar somente
de Copa do Mundo, e acabei metendo os pés pelas mãos, pisando na bola...
PS: estou pensando em
tirar umas férias aqui do nosso familiar Face, e me dedicar somente ao meu
BLOG, lugar onde posso meter o pau com todos os palavrões e do jeito que eu
quiser... rsrs
Coronel Maciel.
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