“Eu que não queria “transar”
com um cara sem pernas” – ouvi, sem querer ouvir, de uma das duas lindas
gaúchas que caminhavam tranquilamente na minha frente, durante minhas longas
caminhadas pelas praias ensolaradas aqui de Natal. Foi quando, não resistindo, dei
tremenda gargalhada, para surpresa das “minas”, muito coquetes nos seus
dourados “fio dentais”. E continuamos conversando, como “velhos amigos”.
Conversa vai, conversa vem, fiquei sabendo que as duas – ricas, independentes e
descontraídas turistas -- curtiam as belezas ensolaradas daqui. O nosso casual
encontro aconteceu no dia em que o “Pistorius” matou com sua pistola (que humor
mais danado de negro) sua linda namorada, lá na distante e sofrida África do
Sul.
Hoje fiquei sabendo que
a juíza de lá, parecidíssima com a desajuizada Marina daqui, rejeitou a
acusação de que o crime foi premeditado. O atleta confessou ter
matado a tiros “Steenkamp” através da porta do banheiro de sua casa; mas afirma
que matou “por engano”, pensando tratar-se de um assaltante...
Uma das minhas casuais
amigas, logicamente brincando, dizia que o Roberto Carlos pelo menos tinha uma
perna, embora a “outra” fosse de pau, e ria “desbragadamente”; e que “pernas”
fazem muita falta naquela premeditada hora “H” kkkkkk.
Eu acho que só o
Pistorius sabe realmente tudo, tudo, tudo o que aconteceu. Se houve ameaça de
abandono; de ”chifres”; não sei. Só sei que só ele e os Deuses negros da África
do Sul sabem “as causas do acidente”. Mas chorou muito ao ouvir a sentença, que
o livrará da prisão perpétua.
Assim como eu “achava”,
ou melhor, tinha certeza absoluta que o acidente que matou o Eduardo Campos foi
causado por um erro infantil do piloto. Mas agora, depois de tantos zum-zum-zuns,
acho que existe muito mais coisa “entre o céu e a terra, do que possa imaginar
minha vã filosofia”, como diria aquele velho bardo inglês, o grande
Shakespeare.
Coronel Maciel.
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