terça-feira, 18 de novembro de 2014

Saudades do "João"...

Quando leio articulistas de peso, com mais de mil, dez mil, cem mil “horas de voo”, dizendo as mais verdadeiras verdades nas letras dos grandes jornais, sem nada de nada ver acontecer, nem o mais leve arranhão na bunda blindada da “dama de vermelho”, é quando  fico então me perguntando: quem somos nós, pálidos mortais, gastando nossos últimos momentos na vã esperança de salvar um pouco da vergonha que nos resta?
Quando vejo violentos vídeos dos “Jihadistas” decapitando jornalistas, missionários e tantos outros habitantes do “meu mundo primeiro”, fico então me matutando:-- o que seria de nós, brasileirinhos analfabetos do último mundo, se fosse mostrado ao mundo as mais violentas mortes que estão acontecendo “aqui, agora”, pelo nosso Brasilzão inteiro. – Ora, poderiam então dizer: -- Não passam de índios botocudos que não sabem o que é viver, nem muito menos votar! Merecem mesmo é morrer!
 Não sei se algum dos senhores já foi, como eu também já fui, assaltado com um enorme “trezoitão” apontando-lhe a cabeça, sem nada poder fazer, já que a ordem  das autoridades é: -- ficar calado, não olhar, nem reagir.
 Ora, dirá a Dilma Rousseff, aquela que sempre assaltou, mas nunca foi assaltada:- - isto não é nada se comparado ao que acontece diariamente com as tímidas mocinhas das cidades  que além de assaltadas são também logo estupradas:- - Vá arriando as calcinhas, não grite, aguente firme, se não quiser também  morrer...
“Vocês vão sentir muitas saudades nossas...” – dizia “Figueiredo”, ao ser expulso do seu suado cavalo baio.
Coronel Maciel.



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