Qual o tamanho do nosso
saco? Qual o tamanho da nossa paciência?
“Zuzu Angel” é um filme
que conta a história de uma estilista de moda à procura de seu filho preso,
torturado e morto pelos “meganhas” da “Ditadura Militar”. Os “Homens dos Generais”
mataram muitos. É o que de há muito nós ouvimos dizer.
Vejamos o caso do
Herzog. Dizem que Herzog era um jornalista brasileiro. Outros, que não; que ele
nasceu na Iugoslávia, de onde fugiu para o Brasil, escapando por sorte, por
puro acaso, quando ainda criança, de ser sacrificado, como tantas outras
crianças judias, nas câmaras de gás na época da Alemanha Nazista. Bom; não sei
exatamente o que aconteceu; só sei que essas loucas, ébrias, saltitantes e
nervosinhas esquerdas sempre precisaram de “mártires”; de estudantes mártires;
de jornalistas mártires, todos muito úteis à propaganda das suas causas.
Na época da “Ditadura”
vivíamos em constantes lutas. Lutas fratricidas. Alguns pobres coitados, na
realidade um bando de inocentes úteis, não faziam a menor ideia do que fosse uma
“guerra”; dos riscos pessoais que uma guerra acarreta. Vivíamos em verdadeiras
guerras durante os tempos, aqueles saudáveis e bons tempos da “Ditadura”,
contra esses inocentes úteis -- “brutalmente torturados pelos gorilões verde-oliva,
nos ‘DOI-Codis’ da vida”. -- Nos “Porões da Ditadura” como costumam nos ofender.
Mas eram porões aonde na verdade só iam uns pobres coitados, como o coitadinho
do Herzog, apavorados com a realidade nua e crua das guerras. Porões, aonde só
iam pobres crianças arrependidas por terem sido manipuladas, traídas, seduzidas
pelos líderes carismáticos muito bem treinados em Cuba. Porões aonde só iam
ingênuos adolescentes criminosamente usados para “buchas de canhão”, que viviam
sonhos inocentes de adolescentes, “viajando” em nuvens de maconha, drogas
marxistas, perfumados charutos cubanos. Amantes espirituais de Che-Guevara, viviam
suas fantasiosas ações terroristas, bravuras inconsequentes, sacrifícios
heroicos, que logo se derretiam, desmoronavam-se ante o choque com a realidade
inexorável, brutal, nua e crua das guerras! -- Realidades que lhes eram sutilmente
escondidas por seus cruéis dominadores. Ensinados, doutrinados a serem
guerrilheiros durões, mas somente quando na frente de civis fracos e desarmados.
Ou de inocentes sentinelas.
Na verdade eles nunca
foram torturados naqueles “Porões da Ditadura”.
Era o medo! -- Era o medo, sim! -- que bastava para se “cagarem todo”,
soltando as línguas, dedurando pais, mães, irmãos, amigos, companheiros,
namoradas; fornecendo nomes, apelidos, planos, tudo para livrarem a própria
cara, como fez o Genoíno e tantos outros que andam por aí posando de
“democratas”. -- Alguns, de perfil depressivo, arrependidos dos seus perjuros,
praticavam o suicídio. Os manipuladores; os autores intelectuais dos seus
crimes estavam gozando as delícias de serem valentões sentadinhos nos “Cafés de
Paris”, ou bebendo deliciosos vinhos chilenos, sempre a uma cuidadosa distância
das ações e dos perigos. -- Não é, Zé Serra? – Não é, FHC?
Eu não conheço as estatísticas
no Brasil. Mas com certeza em nada se comparam aos mais de cinquenta milhões de
velhos, doentes mentais, minorias de perseguidos que foram assassinados na
Rússia Comunista Stalinista! Nem aos que foram torturados na Alemanha Nazista,
onde seis milhões de judeus foram sacrificados no holocausto. E menos, muito
menos que na ilha cubana de Fidel Castro, onde milhares de inocentes cubanos
foram fuzilados nos “Paredóns”, até hoje em pleno funcionamento! Digamos que
foram maltratados uns quinhentos, mil terroristas, nos “Porões da Ditadura”. --
Só isso? – Ora, ora, ora:- - isso são
coisas de escoteiros; ingênuas brincadeiras de escoteiros, Coronel, comparadas
com o que fez -- só para citar um exemplo -- o Che-Guevara em Cuba, quando
seiscentos inocentes cubanos foram fuzilados de uma só vez e sem tempo nem para
fazerem os pedidos dos que agonizam, em orações que rezam: -- “Santa Maria, Mãe
de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte, amém.”.
Hoje estamos sós; sós,
abandonados e desiludidos, levando cacetadas de todos os lados. Sem defensores
nem no parlamento, nem na imprensa servil, nem nas Igrejas Católicas,
Apostólicas, Romanas, ou seja lá de que mundo for!
Tudo bem. Só nos resta então esperar pelos acontecimentos,
mas sempre lembrando que ser grande não é lutar por uma grande causa; ser grande
é lutar por uma palha, quando nossa honra está em jogo, como dizia aquele sábio
bardo inglês; o grande Shakespeare.
Coronel Maciel.
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