Amigos, inimigos, jornalistas,
padres, freiras, entendidos, entendidas, “tutti quanti” batendo palmas para as
instituições brasileiras, que vai fundo nas investigações. Na realidade, todos
estão preocupadíssimos com a possibilidade da volta (missão impossível!) dos militares,
para por novamente um pouco de ordem nessa orgia. Ora, porra: -- De que adianta
fechar as portas depois que os ladrões entraram e fizeram o maior arrastão já
havido na história deste país tão grande, tão amado, e tão traído! Lula pede
ajuda a amigos e inimigos para salvar a pele dele, a do Lulinha, e a dos seus mais de quarenta mil corruptos ladrões!
Instituições boas eram
aquelas nos tempos da “Ditadura”! Instituições sérias que não deixavam ladrão
entrar. Se roubalheira houve, foram os “Sarneys da vida” e outros da sua laia,
que se aproveitaram da nossa santa inocência. Os generais entraram pobres e saíram
pobres do poder. E eles tinham as “chaves do cofres”!
Só para dar um rápido
exemplo. Castelo Branco ficou sabendo
que um seu irmão, se não me engano funcionário da Receita Federal, ganhara um
carro Aero-Willys, em agradecimento por “serviços prestados”. Castello Branco
quando soube, não gostou, e imediatamente telefonou mandando que ele devolvesse
o carro. O irmão alegou que se devolvesse ficaria desmoralizado perante seus “amigos”.
Castelo não teve dúvidas: além de mandar devolver o carro, demitiu o irmão.
Ao assumir a presidência, Castelo Branco
reuniu seu “Estado- Maior”, e disse: -- A tarefa é ingente, os obstáculos
grandes, e o tempo curto!
São mais de mil
exemplos semelhantes que eu poderia dar. Mas hoje é domingo, abro a janela, e
vejo lá longe as ondas verdes me acenando, se encontrando com as paredes azuis
do céu! Vou pegar minha viola, vou sair por aí: -- “Em qualquer esquina eu
paro; em qualquer botequim eu entro; e se houver motivos, é mais um samba que faço...”
São mais de mil
lagostas grelhadas e dezenas de louras suadas me esperando por aí...
Coronel Maciel.
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