UFO’s, Iaras, botos e jacarés!
Muita gente boa
continua dizendo que já viu discos voadores. Eu nunca vi, nem nunca ouvi dizer que algum
desses grandes astronautas, diretores de laboratórios astronômicos com seus possantes
telescópios, nem grandes astrônomos dizer que já viram. O que eles dizem é que
é muito pouco provável que só a terra -- este zero pequenino, no dizer daquele
velho bardo inglês, -- seja habitada. E que há muitos milhões de planetas habitados
neste universo sem fim, mas que é muito difícil vencer distâncias tão
astronômicas. E que, ainda mais, vencidas tais distâncias, esses UFO’s fiquem por
aí, tão inteligentes e poderosos, escondidos por aí, com medo da gente e brincando
de amores com botos, iaras e jacarés.
Vários amigos meus,
corajosos pilotos e outros tantos militares da minha querida Força Aérea
Brasileira, dizem e chegam até a jurar, que já viram tais discos saindo
apressados das águas do Rio Guamá, ao pressentirem suas abelhudas presenças,
munidos de máquinas fotográficas, possantes binóculos e dezenas e mais dezenas
de garrafas da saborosa “Cerpinha”, a deliciosa cerveja dos paraenses. Eu mesmo
nunca tive a “felicidade” de ver. - E vocês?
Índios e caboclos das
florestas amazônicas acreditam piamente na lenda das “Iaras”-- lindíssimas
morenas que adoram ficar deitadas, nuinhas em pelo, nas areias brancas dos
furos e igarapés, sacudindo seus longos cabelos negros, mais negros que “as
asas da graúna”; com seus sorrisos provocantes, sedutores, cantando as mais lindas melodias. Foi assim que muitas
conseguiram seduzir alguns pilotos da FAB, desses “tarados” que não podem ver
mulher, e quando seduzidos pelas “Iaras” ficam loucos varridos e que o único
remédio é uma boa surra de corda, ou fumigação com alho, pois me diziam os
missionários alemães que o cheiro do alho, ou da cebola, ainda que seja
superstição, espanta os amores das doces Iaras, que não se dão bem com cheiro
de alho ou de cebolas.
Há os botos machos e os
botos fêmeas. Os machos seduzem mulheres; as fêmeas, os homens. Dizem as más
línguas que muitos desses mais antigos, hoje velhos pilotos, se deixaram cair
nessas perigosas armadilhas do amor. Não fosse eu mais esperto, teria caído nos
cantos e encantos dessas sedutoras Iaras amazônicas... kkkk
Coronel Maciel.
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