O homem, esse
desconhecido, é capaz de (eu sabia pilotar aviões, mas não sei nenhum dos termos
técnicos precisos para descrever esses verdadeiros “milagres”) destruir, de
partir, de fundir, ou sei lá o quê, um átomo de Hidrogênio, e fazer a tal “Bomba
H”, bomba que “Kim Jong-Un” mete tanto medo nos “americanos”. Dizem que o Sol,
este outro ilustre desconhecido, nada mais é que explosões continuas de “Bombas
H”. Não sei. Só sei que o homem, sendo capaz até de “quebrar”, jamais
conseguirá fazer o mais simples dos átomos; o de Hidrogênio. Jamais! Meu neto
às vezes me pergunta (ele agora virou um Católico Praticante!): -- Vô, qual é
mesmo a tua religião? -- Eu já fui até coroinha; ajudei missas em latim, quando
criança, lá na Capelinha de Lurdes, em Belém, pertinho lá de casa. Depois fui crescendo, crescendo, crescendo, e
ao mesmo tempo fui diminuindo, diminuindo, diminuindo até me tornar num perfeito
agnóstico; num ateu mais que imperfeito. – Credo, vô! --Hoje acredito no que “Shakespeare”,
aquele meu velho amigo e grande bardo inglês, me dizia: -- O grande César morto
e em pó tornado/a fenda pode vedar ao vento irado/ o “pó” que o mundo inteiro
trouxe atento, hoje, muro, protege contra o vento! Eu acho, meu neto, que a
humanidade, com medo de virar “pó”, inventou céus e infernos, na esperança de “vidas
eternas”; eu não acredito; acho mesmo que minha fé é menor que a fé de uma
formiga; mas eu ficaria feliz, muito feliz, se acreditasse num pingo que fosse
da tua atual e maravilhosa fé! Não sei se ela vai diminuir como aconteceu
comigo. Só peço a “Deus” que não aconteça com você, o que “Ele” deixou
acontecer comigo...
Coronel Maciel.
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