segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

DE PAU PRA CACETE.


Mudando de pau pra cacete.
Uma das coisas que eu mais admiro numa pessoa, seja essa pessoa homem ou mulher, é esse problema, um verdadeiro enigma, o qual, na minha ligeira e sempre duvidosa opinião, até hoje ninguém, nem mesmo o Einstein, um dos caras mais sabidos e inteligentes que eu já ouvi falar conseguiu decifrar; ter ou não ter fé. Quem me dera, meu bom Deus, ter um “culhonésimo” de fé que muita gente tem por aí; ter a certeza de ir para o céu, para quem viver muito bem-comportado por aqui; acreditar na existência de outras vidas por aí; é fantástico!  Outra coisa que me deixa intrigado é essa novíssima questão de menina usar calcinha cor rosa, ou melhor, vestido. Homem que é homem, amados ouvintes, veste azul, como os pilotos da FAB! Na FAB, na minha querida FAB de antigamente, quando ninguém pensava em mulher pilotando avião; hoje não; taí essa menina “Capitã” que vai pilotar o avião do Bolsonaro; parabéns para ela e para a nossa querida primeira dama, que deve também fazer logo um curso de copilota, acompanhando o Bolsonaro nas suas viagens por aí; hoje é tão fácil pilotar! Esse negócio de desigualdade sexual de há muito que acabou, depois da invenção da tal “pílula”; sexualmente hoje somos todos iguais; acabou-se esse negócio de “Capitu” do Machado de Assis; ou pior; iguais não, pois nós, os homens, e nem todos são homens convictos, não temos esse grande problema de aborto. Me dizia um caboco lá das beiradas dos igarapés do meu grande Estadão do Pará que um menino, como eu e muitos outros, quando se masturbava, ou quando batia uma punheta, para ser mais explícito; e fosse esse “pecado” consumado num banheiro rico, ou num pobre de um igarapé, “brechando” as caboquinhas tomando banho lindas, nuinhas nuinhas, na realidade estávamos “abortando” dezenas, milhares de caboquinhos e caboquinhas por aí...
Coronel Maciel.

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