Muita gente me pergunta por que “não me dou bem” com
comunistas. Ora, não gosto de comunistas por que eles não gostam de militares,
ou melhor, só gostam de militares ligados ao comunismo. Ora, como eu vá gostar
de quem não gosta de mim? Assim como não tenho medo de dizer que tenho amigos
comunistas; que gosto de ler escritores “comunistas”, ou que foram “censurados”
durante o regime militar instaurado em 64, como o Rubem Fonseca; ou antes de
64, como o Jorge Amado. Assim como não tenho medo de dizer que sou a favor de
aborto; e que as mulheres têm o direito de serem mais livres e mais donas do
seu “nariz”; e não vai ser neste curto espaço de tempo que eu possa justificar
minhas “duvidosas” posições. Assim como “acho” que os “americanos” não podem
gostar dos “latino-americanos”, quando a grande maioria de seus governantes sempre
foram, como são até hoje, “lambedores” de certas partes dos “comunistas; assim
como a imprensa, hoje totalmente nas mãos das esquerdas comunistas, fazendo com
que a maioria dos “latinos” considerem os americanos diabólicos “imperialistas”,
que só pensam em nos “fuder”, quando na
realidade, e na minha opinião, embora descobertos na mesma época, os americanos
se tornaram a maior potência econômica e militar do mundo, enquanto que nós
outros, como nós, os brasileirinhos, estamos cada vez mais nas mãos de governantes
corruptos, e cada vez mais mergulhados num vergonhoso mar de lama. Vou ficando
por aqui, ficando sujeito à chuvas, tornados e trovoadas.
Coronel Maciel.
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