Não
sei se vocês se lembram de “Zuzu Angel”, um filme que conta a história de uma
estilista de moda à procura de seu filho preso, torturado e morto pelos “homens
do regime”. Os “meganhas” do regime militar de 64 mataram muito, como nos
afirmam essas alegres esquerdas que se apossaram do Brasil. Coisas parecidas
estão acontecendo agora, quando a tal “Comissão da Verdade” conseguiu modificar
a certidão de óbito do finado Herzog: agora o coitadinho não se matou; não foi
suicídio... A morte decorreu de lesões e maus-tratos sofridos em dependência do
II-Exército - SP (DOI-Codi).
Uns
me dizem que Herzog era um jornalista brasileiro. Outros, que não; que ele
nasceu na Iugoslávia, de onde fugiu para o Brasil, escapando por sorte, por
puro acaso, quando ainda criança, de ser sacrificado, como tantas outras
crianças judias, nas câmaras de gás na época da Alemanha nazista. Bom; não sei
realmente o que aconteceu; só sei que essas loucas e embriagadas esquerdas
sempre precisaram de “mártires”, de estudantes mártires, de jornalistas
mártires, úteis à propaganda das suas causas.
Só
sei que esses pobres coitados na realidade eram um bando de inocentes úteis,
que não tinham consciências do que fosse uma condição de guerra, dos riscos
pessoais que uma guerra acarreta. Vivíamos em constantes lutas, verdadeiras
guerras durante os tempos, saudáveis tempos da “ditadura”, contra esses
inocentes coitados -- “brutalmente torturados pelos gorilões verde-oliva, nos
‘DOI-Codis’ da vida”... Nos “porões da ditadura” como costumam nos ofender. Mas
eram porões aonde na realidade só iam uns pobres coitados, como o coitadinho do
Herzog, apavorados com a realidade nua e crua das guerras. Porões, aonde só iam
pobres crianças arrependidas por terem sido manipuladas, traídas, seduzidas
pelos líderes carismáticos muito bem treinados em Cuba. Porões aonde só iam
ingênuos adolescentes criminosamente usados para “buchas de canhão”, que viviam
sonhos inocentes de adolescentes, entre nuvens de maconha, drogas marxistas,
perfumados charutos cubanos. Amantes espirituais de Che-Guevara, eles viviam
suas fantasiosas ações terroristas, bravuras inconsequentes, sacrifícios heroicos,
que logo se derretiam, desmoronavam-se ante o choque com a realidade inexorável
nua e crua das guerras; realidades que lhes eram sutilmente escondidas por seus
cruéis dominadores. Ensinados, doutrinados a serem guerrilheiros duros, mas
somente quando na frente de civis fracos e desarmados. Ou de inocentes
sentinelas...
Na
verdade eles nunca foram torturados naqueles “porões”. Era o medo! -- Era o medo que bastava para se
“cagarem” e soltarem as línguas, dedurando pais, mães, irmãos, amigos,
companheiros, namoradas; fornecendo nomes, apelidos, planos, tudo para livrarem
a própria cara, como fez o Genoíno e tantos outros que andam por aí posando de
“democratas”. -- Alguns, de perfil depressivo, arrependidos dos seus perjuros,
praticavam o suicídio. Os manipuladores; os autores intelectuais dos seus
crimes estavam gozando as delícias de serem valentões sentadinhos nos “Cafés de
Paris”, ou bebendo deliciosos vinhos chilenos, sempre a uma cuidadosa distância
das ações e dos perigos... -- Não é, Zé Serra? – Não é, FHC?
Eu
não conheço as estatísticas no Brasil. Mas com toda certeza em nada se comparam
aos mais de cinquenta milhões de velhos, doentes mentais, minorias de
perseguidos que foram assassinados na Rússia Stalinista! Nem aos que foram
torturados na Alemanha nazista, onde seis milhões de judeus foram sacrificados
no holocausto. E menos, muito menos que na ilha cubana de Fidel Castro, onde
milhares de inocentes cubanos foram fuzilados nos “paredóns”, até hoje em pleno
funcionamento! Digamos que foram maltratados uns quinhentos terroristas, nos
chamados “porões da ditadura”. –Isso tudo? – Ora, ora, ora; isso são coisas de
escoteiros; ingênuas brincadeiras de escoteiros, coronel, comparadas com o que
fez, só para citar um exemplo, o Che-Guevara em Cuba, quando seiscentos
inocentes cubanos foram fuzilados de uma só vez e sem tempo nem para fazerem os
pedidos dos que agonizam, em orações que rezam: -- “Santa Maria, Mãe de Deus,
rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte, amém...”.
Hoje
estamos sós; sós, abandonados e desiludidos, levando cacetadas de todos os lados.
Sem defensores nem no parlamento, nem na imprensa servil, nem em lugar nenhum.
Dona Dilma, a nossa “Comandante-em-Chefe”, que teria a obrigação de nos defender,
faz exatamente o contrário, como sói acontecer, já que ela sempre foi e sempre
será nossa eterna inimiga. Nem esse Ministro da Defesa, pequenino, barbudinho,
igualzinho a uma “porra loca”, que não sabe distinguir um capacete de um
pinico, como bem disse o destemido deputado Bolsonaro!
Tudo
bem; só nos resta então esperar pelos acontecimentos, mas sempre sabendo que
ser grande não é lutar por uma grande causa; ser grande é lutar por uma palha,
quando nossa honra está em jogo, como dizia aquele velho e grande e sábio bardo
inglês...
Coronel
Maciel.