quarta-feira, 12 de março de 2014

Missão impossível!


Decolei do moderno “Kuala Lumpur Internacional Airport” (KLIA) no meu possante B-26 Invader, equipado com moderníssimas turbinas TRENT 1000 da “Rolls Royce”, para ajudar na busca do B777-200 ER da Malaysia  Airlines, perdido num canto qualquer nas ondas dos Mares do Sul. Voei, voei e voei.  Usei todos os padrões de busca que me foram ensinados: quadrado crescente, pente, e até o meu infalível “Zig-Zig-Zag”; mas tudo em vão; não avistei nem a alma do malaio!

Desisti da busca e fui fazer uma rápida “passagem baixa” pelos ares da Ucrânia, quando aproveitei para dar um alô ao louro, baixinho e invocado Vladimir Putin, o qual, em rápida entrevista usando “russo-português”, me disse que jamais vai arriar as calças para o negão dono das  américas e amigão do Lula Barack Obama, também dono da maior e mais possante Força Aérea do mundo, mas que não mete medo à ninguém, a não ser quando usando suas devastadoras ogivas nucleares, como fez com os pobres dos japoneses de Hiroshima e Nagasáqui. Fora isso, me disse o baixinho, a dengosa Águia Americana, com suas garras pintadas de “amarelo-cocô”, não mete medo a ninguém, nem mesmo ao barbudo Fidel Castro, de quem já levou tremenda e humilhante peia.

Voando em regime supersônico atravessei a Rússia e o enorme Oceano Pacífico, agora rumo ao Chile, onde assisti, perplexo e um tanto quanto inútil e revoltado, à posse da vermelhona Michelle Bachelet, que se fazia acompanhar da risonha-dentuça que se diz presidenta do Brasil Dilma Roussef. Senti falta do Nicolás Maduro que, apavorado e com medo de levar um pontapé na bunda dos estudantes venezuelanos, deu sua falta à triste solenidade.

Na volta, um pouco já cansado, triste e desiludido, pousei em Brasília, onde fui ao encontro do meu ex-aluno de voo, hoje eterno Comandante da nossa querida Força Aérea Brasileira, Brigadeiríssimo Saito, quando lhe fiz um relato de todos os minutos da minha longa missão. Missão mais que impossível!

Coronel Maciel.

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