Mulheres do mundo
inteiro; mulheres de todos os mundos do mundo aqui vão os meus mais infinitos
abraços! Gorduchinhas, magrinhas,
baixinhas ou gigantes, aqui vão os meus milhões de beijos e abraços! Para todas
vocês! Vocês todas merecem!
Gosto de mulher (no bom sentido!) assim como
gosto de caminhar! É um dos meus maiores vícios. Já fui bebedor emérito.
Campeão de todas as “51” do mundo! Eu, talvez até mais que o meu grande amigo,
o grande Coronel Intendente “Corisco”, que hoje certamente traça taças e taças
de vinhos dos deuses na companhia das mais lindas anjas e belas santas dos
céus! Parei de beber, porque não sabia beber: entornava todas! Parei, mas não
virei “crente”. Quem quiser parar, que pare. Não gosto de brincar com os amores
de ninguém!
Sou individualista até no caminhar; caminho
sempre só e pelos mesmos caminhos de sempre. Caminhando assim evito as
surpresas, as pedras, as topadas, as armadilhas dos caminhos; e são tantas as
pedras dos caminhos... – Mas, ah!!! -- Quem me dera saber aos 16 anos quando
ingressei na FAB pelos saudosos portões da EPC do Ar o saber que eu tenho hoje.
Certamente chegaria onde muitos daqueles que cruzaram aqueles gloriosos portões
chegaram: -- às estrelas!
Não que eu hoje esteja arrependido. Deus me
livre! Mas saberia me comportar melhor; saberia estar na hora certa no lugar
certo; nunca ser sempre aquele que “poderia ter sido”. Frequentaria mais as
“infinitas” reuniões sociais; os aniversários, as festas de fins de ano;
enviaria sempre os “obrigatórios” cartões de natal e responderia aos recebidos.
Procuraria saber os nomes das “digníssimas” das várias “autoridades” que
cruzaram os meus caminhos. Enfim, saberia o “caminho das pedras”. Mas fui
feliz, muito feliz mesmo, assim como fui e sou. Vivo minha vida. Muitos ficam
velhos sem nunca terem vivido. Nunca aprenderam a viver. Nunca dormiram, com
medo de sonhar...
Graças a Deus, que foi quem realmente muito me
ajudou, tive a sorte de nunca ter “arranhado” nenhum dos “meus aviões”; o mais
leve toque; o mais leve “beliscão”. Nunca pousei sem trem, coisa que eu acho pior
que perder “penalti”. Sempre os tratei com o maior dos meus carinhos. Algumas
vezes eles me causaram surpresas; foram muitas as emergências durante as minhas
mais de treze mil horas de voo. Aviões são parecidos com mulheres:- - Há que se
ter muita classe, muito cuidado, muita “finesse”, ao se tratar com eles e com
elas; “se não, se não”... rsrsr.
Coronel Maciel.
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