Só aqueles que passaram
tremendos sufocos, como esse hoje velho piloto hangarado aqui... rsr, que
passou duas horas voando monomotor num valoroso Dakota C-47, um verdadeiro
recorde de sufoco monomotor; com a valorosa garça cheia das mais variadas
espécies de pessoas a bordo: papagaios, macacos, cachorro magro de estimação,
tartarugas, padres, freiras, índios, etc. e coisa e tal; sobrevoando o sinuoso
rio Juruá, de baixo de chuvas e trovoadas, é que pode avaliar o que é um sufoco
em pleno voo. O que é sentir aquele “gostinho de merda na boca”. E só quem já
foi assaltado, como eu fui recentemente; “Tresoitão” apontado para os meus
cabelos brancos, pode imaginar o que é ser assaltado.
Passado os esplendores da “Copa do Mundo”,
quando a presença dos militares -- muitos nos consideram inúteis, na paz -- foi
fundamental “para o bom andamento do serviço”; quando a segurança foi garantida
principalmente no entorno das bilionárias arenas de futebol; quando todos
diziam, como eu dizia, que este ano não haveria copa, os militares voltaram aos
quartéis, e a “insegurança” voltou ao normal, Além das quase mil mortes
violentas, só esta ano aqui em Natal e nas proximidades, aumentam os arrastões
em bares e restaurantes “famosos”, aqui em Natal. Não sei se também no Brasil inteiro.
Não sei também se vocês ainda estão lembrados
quando o presidente Figueiredo, praticamente expulso do governo, desceu do seu
cavalo, e disse essas proféticas palavras:- - Vocês vão sentir saudades dos
militares!
Não deu outra! Saudades dos presidentes militares, os únicos que
entraram pobres e pobres saíram do governo.
(Apesar das chaves dos cofres nas mãos... rsrs)
Coronel Maciel.
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