Não sou, nunca fui, nem
nunca serei gorilão, torturador, cruel assassino ou tantos outros adjetivos
pouco qualificativos com que a tal Comissão de Verdade costuma nos ofender, e
que hoje apresenta seu relatório final, enumerando as supostas “barbáries” por
nós cometidas. Nunca fui do efetivo dos “DOI-CODIS”,
nem dos “Porões da Ditadura”. Não porque eu seja bonzinho ou anjinho; não! -- Nunca
fui tão somente porque nunca fui convidado, como tantos outros que lutaram e que
deram sangue, suas vidas, seus filhos, suas
famílias naqueles idos de 64, e durante o tempo que durou a nossa pálida
ditadura. Gorilas, torturadores, quadradões que só erraram quando resolveram
abandonar a “linha dura”, deixando de ser “Ditadura” para ser a pálida e
covarde “Ditamole”, que deixou escapar todos esses ratos, ratinhas e ratões que
hoje comem do queijo e bebem do leite dos nossos filhos.
Enquanto outros lutavam
para salvar o Brasil das garras comunistas, eu e muitos outros lutávamos na
floresta Amazônica, construindo aeroportos; levando esperanças nas asas dos
nossos aviões para os milhares e milhares de brasileiros ribeirinhos esquecidos
por entre aqueles enormes rios, riachos e igarapés que serpenteiam aquele
imenso “Inferno Verde”. Luta que só aqueles que por ali lutaram, e ainda lutam,
sabem o valor de vitórias e derrotas!
Não são os “militares
torturadores” que hoje esperam ser perdoados. Não! – Os que hoje merecem ser
perdoados são os milhões de brasileiros que tanto em nós confiaram, e que por
nós foram enganados e abandonados! – Nós que -- traidores de suas esperanças --
entregamos o “ouro” a esses bandidos que tanto nos envergonham.
Quantos milhões foram
gastos, dona Dilma ”Yousseff” para comprar os votos dos deputados e senadores
que aprovaram suas safadezas fiscais, hein? -- Quantos bilhões de dólares o
Brasil vai ter que desembolsar para pagar os investidores que foram enganados
na bolsa de valores de Nova York, pelas mentirosas ações da Petrobrás, hein,
dona Dilma Santinha de Pau Oco? – Vá se catar dona dos meus desencantos!
Não será agora quando está “na corda bamba”,
que a senhora vai querer “nos perdoar” e pedir ajuda aos “torturadores
militares”. -- Não! Nós não precisamos de perdão. Precisamos ser respeitados;
não somente nós, mas todos os brasileiros. -- Nós, que somos o braço forte,
armado e amigo de todo o povo brasileiro!
Coronel Maciel.
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