Lembro como se fosse
hoje; eu, um Segundo Tenente Aviador, acabado de terminar, ainda Aspirante, o
curso de “Bombardeio” nos saudosos aviões B-26. Era o ano de 1963, ano em que
morreu o Presidente Kennedy, fato que me foi comunicado, na hora, eu em pleno
voo, pela “Torre Natal”. Ser Aspirante-Aviador era mais, muito mais que ter o
rei na barriga! Era ser o dono do mundo! Era sermos -- e eis o principal! -- os
donos dos corações das mais lindas garotas de Natal!
Em 64, ano em que se
iniciou os “anos negros da ditadura no Brasil”, anos que na realidade foram os
mais brancos e saudosos da nossa história; anos “quando éramos felizes e não
sabíamos”, chegava eu em Pirassununga, para fazer parte da primeira turma de
Instrutores de Voo para os “Cadetes-do-Ar” do último ano do curso de “Oficiais
Aviadores”. Quanta saudade!
Mas o que eu queria
mesmo dizer neste curto espaço que me é reservado, que foram justamente nesses
anos negros da ditadura que nasceram, cresceram e floresceram a fina flor da
mais alta malandragem que hoje manda e desmanda no Brasil:--“artistas”,
intelectuais, músicos, cantores, todos esses beneficiários da famigerada “Lei
Rouanet”; deputados, senadores, juízes, principalmente aqueles “sem juízos”;
enfim, toda essa cambada de bandidos-terroristas-comunistas que hoje ocupam
criminosamente os melhores lugares no espaço; nas rádios e televisões, e que
deveriam, ao invés de ficarem metendo o
pau na “Ditadura” e falando mal dos militares, deveriam, isto sim! -- dar graças a Deus por
ela ter existido, pois sem ela, eles não seriam “porra nenhuma”, e se
Deus quiser e o Moro nos ajudar,
metê-los todos eles na mais fria das cadeias das “Papudas”!
Coronel Maciel.
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