Sou adepto de “Ditaduras”!
Coitadinho do Zé Serra,
e outros tantos Zés por aí. Eu também
sou outro Zé, entre tantos outros Zés e Marias:-- Maria das Dores, do Céu, da
Consolação, do Socorro, de Fátima, da Anunciação, Auxiliadora; Agostinho, Antônio,
Raimundo, das Chagas, são tantos os nomes que os nossos pais nos impuseram,
quando nem sabíamos a pesada cruz que as religiões; os Livros Bíblicos e Sagrados
os obrigavam a nos dar esses tipos de nomes, verdadeiras cruzes que somos
obrigados a carregar durante a nossa longa “Via Crucis”! Mas há nomes
estranhos, mas nomes fortes, marcantes, que geralmente levam homens e mulheres
a vencerem facilmente na vida, principalmente na vida política.
Zé Serra é um desses
nomes, nomes feitos para “sucessos” políticos. Quando o Zé Sarney, outro nome
forte, (só o nome) -- foi colocado, por sorte; sem esperar, e sem as mínimas
condições, na Presidente da República; e quando estava mais perdido que cego em
tiroteio, ele então inventou o famigerado “Plano Cruzado”. Sucesso
absoluto! Inflação zerada! O “PMDB”, não
me lembro se já tinha o ”P”, elegeu 22 governadores e a grande maioria dos “Constituintes”.
Mas tudo não passava de “Fogo de Palha”. E logo o barco começou a afundar. E
quando o barco começa a afundar, os ratos são os primeiros a pular fora. E
foram esses mesmos ratos que fundaram ao tal “PSDB” do Zé Serra e do FHC. Um partido
da ratos fujões, posicionados sempre em cima do muro, na espreita de ocupar os
melhores buracos e desvãos da podre política nacional. E sempre com sucesso!
Poderia me alongar
muito mais, mas o meu tempo é curto. Mas alguém me pergunta:-- Afinal, velho
corona Zé Agostinho, qual o teu partido: -- Oriundo da Revolução de 64, sou
partidário de “Ditaduras”! – Credo, Coronel! Nunca pensei! Apresso-me a explicar:--
Mas uma Ditadura igual à de 64! Mesmo
sabendo, como dizia o velho “Churchill”, aquele famoso político inglês que vivia
dizendo -- sempre com um charutão na boca e a cabeça cheia de generosas doses
do seu melhor “escocês”, que a pior Democracia é melhor que a melhor das Ditaduras!
Adepto de uma Ditadura sem sangue nem fuzilamentos, como a Cubana; uma Ditadura
igual a de 64, quando éramos felizes e não sabíamos. Uma ditadura que se foi,
para nunca mais voltar...
Coronel Maciel.
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