A ordem é “não reagir”!
Mesmo
se o bandido for “dimenor”, e “ordenar” que sua mulher ou sua filha arreiem as
calças, no caso “as calcinhas”. Ora, sabendo disso; sabendo dessa ordem “absurda”,
os bandidos se acham com todos os direitos e deveres de “agir”, dizendo nas
delegacias de costumes que os culpados somos nós mesmos, que não cumprimos as
ordens das “autoridades”. Ora, dizem as mães que choram nos enterros dos seus
filhos e filhas, deixar o Brasil nas mãos desses bandidos que nos “governam”, é
o mesmo que dizer que eles não trepam, nem saem de cima. A ordem, segundo
outros, seria jamais arriar as calças, e sim acabar com “a vida” dos bandidos,
principalmente com a vida dos bandidos de “colarinho branco”, a principal causa
da existência desses “bandidos sem colarinhos”. Mas como querer acabar com a
vida deles, se são eles que nos governam? Daí a nossa única e derradeira
esperança, o Jair; ora, mas o Jair, sozinho, não vai dar conta do recado; seria
preciso a ajuda completa, total, irrestrita, das Forças Armadas, inclusive com
a ajuda -- seria possível, meu Deus? -- dos “Generais”, os quais, segundo
alguns “historiadores”, teriam sido os maiores culpados dessa verdadeira
esculhambação que virou o Brasil, quando abandonaram a luta, bem no meio da “refrega”,
e quando o Brasil mais precisava deles, retirando-se para o conforto dos seus velhos
tanques, navios e aviões, dizendo desenvergonhadamente: -- Não era essa a
democracia que vocês queriam?Coronel Maciel.
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