Toque de silêncio.
Há mais de vinte anos
tocou um infinito silêncio nos quartéis; silêncio nos tanques, navios e aviões.
Um silêncio tão grande que acordou toda essa corja de corruptos ratos comunistas,
permitindo que tomassem conta “do pedaço”, deixando o Brasil na maior
esculhambação do mundo, coisas nunca nem de longe imaginadas, só perdendo mesmo
para a Venezuela; coisas que nem mesmo naqueles bons tempos de 64, quando os
militares, atendendo terços, rezas, apelos e orações assumiram o comando, deixando
o Brasil durante mais de vinte anos na maior lua de mel! Mas, “bobearam”, como
dizia minha saudosa vovozinha; em vez de baixar o cacete mesmo, como fez o
finado Fidel Castro, não; fizemos exatamente o contrário, passando panos
quentes nas bundinhas deles, e deu no que está dando. Um Brasil impossível de
remediar! A não ser com muito sangue, muito suor, muitas lágrimas! Daí ser
melhor mesmo deixar as Forças Armadas neste silêncio que mete medo, e deixar
tudo nas mãos de um “Capitão”, na esperança que ele resolva tudo “numa boa”. Vamos
ver. Mas é bom não esquecer do que esses “Generais” foram e ainda são capazes; e
não esquecer de que, quanto mais sossegada é a cobra, mais mortal ela é! A
cascavel, por exemplo, que uma vez eu vi lá nos “Tiriós”, uma tribo de índios
bem ao norte do meu Estadão do Pará, onde a gente costumava pernoitar, naqueles
nossos velhos bons tempos. A gente ia
passando, passando, e ela quieta, encolhida, enroscada, mexendo só o rabinho,
sacudindo o chocalho; avisando! Não mexam com ela, nos diziam os frades
missionários alemães; pois ela pode se “EMPUTECERRR”...
Coronel Maciel.
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