Brasil, e seus melhores
pilotos!
Shakespeare, velho bardo
inglês, nos dizia que na época mais gloriosa da Alta Roma, pouco antes de cair o
grande Júlio, vítima de facadas, os cadáveres saiam dos sepulcros envoltos em
seus lençóis, gemendo pelas ruas; que chuviscou sangue; que apareceram manchas
no sol; cometas; e o úmido astro que tem força no reino de Netuno padeceu de
eclipses nos fins daqueles dias. Muitos séculos depois, quando eu era um “mísero”
tenente aviador instrutor de voo em Pirassununga, o Brasil vivia dias piores
que os dias da mais “Alta Roma”, quando surge do mais alto dos céus o grande
piloto “Castelo Branco”, decidido a nos salvar, fazendo o Brasil voar novamente,
por mais de vinte anos, em tranquilos céus de Brigadeiro; mas, pressionados por
chuvas, gelos, relâmpagos e trovoadas, entregamos o avião nas mãos de
criminosos, e hoje voamos rumo ao desconhecido. Mas, eis que surge no espaço um novo grande
piloto, como tantos grandes outros, decidido também a nos salvar!
Coronel Maciel.
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