Como foi ingênua a
nossa “Ditadura”.
Quantos foram os que
nós torturamos nos “Porões da Ditadura”? Eu mesmo não sei; não sei se o
Bolsonaro sabe; ele sim, sabe das coisas; dizem que os arquivos secretos da
época da “Ditadura”, escondidos por aí, sabem de tudo; basta o Bolsonaro mandar
abrir, pois ele é o dono das chaves do cofre; quem sou eu para saber quantos foram
os nossos torturados. Mas, com a mais absoluta certeza, em nada se compara aos
mais de cinquenta milhões de velhos, doentes mentais, minorias de perseguidos
que foram assassinados na Rússia Stalinista! Nem aos que foram torturados na
Alemanha nazista, onde seis milhões de judeus foram sacrificados no holocausto;
muitos não acreditam que foram tantos; e menos, muito menos que na ilha cubana de
Fidel Castro, onde milhares de inocentes foram fuzilados nos “Paredóns”, até
hoje em pleno funcionamento. Digamos que nós “fudemos” uns quinhentos, ou
quantos quiserem, terroristas, nos “Porões da Ditadura”. – Tudo isso, coronel?
– Ora porra; isso são coisas de inocentes escoteiros; ingênuas brincadeiras de
escoteiros, Coronel, comparadas com o que fez o Che-Guevara, quando seiscentos
inocentes cubanos foram fuzilados de uma porrada só, em plena madrugada, e sem
tempo nem para fazer os pedidos dos que agonizam, em orações que rezam: --
“Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa
morte, amém ”; também não sei quanto do
nosso suado dinheirinho foi pingar nos bolsos da família Herzog, como “prêmio”
pelo suicídio do coitadinho. Mas a grande verdade é que a “Globo” e seus
safadinhos e safadinhas, não tem coragem de dizer, é que esses inocentes filhos
das putinhas que as esquerdas assassinas dizem que foram torturados, não
receberam nem um dos merecidos “beliscões na bunda”. Era o medo, minha gente! -- Era o medo que
bastava para que eles se cagassem e soltassem as línguas, dedurando pais, mães,
irmãos, amigos, companheiros, namoradas; fornecendo nomes, apelidos, planos,
tudo para livrarem a própria cara; assim como fez o Genoíno e tantos outros que
andam por aí posando de “democratas”. -- Alguns, de perfil depressivo, como o
Herzog, arrependidos dos seus perjuros, praticavam o suicídio. Os
manipuladores; os autores intelectuais dos seus crimes estavam e ainda estão gozando
as delícias de serem valentões sentadinhos nos “Cafés de Paris”, ou bebendo
deliciosos vinhos chilenos, sempre a uma cuidadosa distância das ações e dos
perigos... -- Não é, Zé Serra? – Não é, FHC?
Coronel Maciel.
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