segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

COISAS DO AMOR.


Na Escola da Vida não há férias, já dizia o Jorge Amado; infeliz daquele que  acorda de manhã pensando que não tem mais nada para fazer na vida; quando acordo assim, já beirando meus bem voados 80; e depois de já haver lido todos os livros que gostaria de ler, pois hoje só faço reler aqueles que mais gosto, e que não passam de uns cem, no máximo, é quando  corro para o meu teclado e, letra por letra, feito pinto comendo milho, me dano a escrever essas coisinhas à toa, algumas cheias dos piores pecados, mas  que muitos de vocês, “tenho a certeza”, gostam de ouvir. Um desses livros é o “Pastores de Noite”, do Jorge, o bem Amado, naquela beleza de página que nos conta a história do “Pé de Vento”, sujeito competente em matéria de jejum, mas que não acreditava que existissem homens capazes de passar um mês sem mulher, enquanto que ele, passados uns quatro ou cinco dias, já ficava “abestalhado”, “macambúzio, e capaz de assaltar qualquer fêmea que passasse, fosse qual fosse a raça: branca, negra, mulata, gordinha, magrinha, baixinha ou gigante, que carregava para “derrubar” nas areias mornas das beiras das praias, com seus ventos carregados de espumas; e fico pensando nesta briga entre os Papas Francisco e o Benedito, se homens casados podem ou não rezar missas, e fico pensando, meu Deus,  como é que pode que meninos que entram nos Seminários com seus 16, 17 anos, consigam chegar aos *80”,  sem ter dado “nem uma”...
Coronel Maciel.

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