Na Escola da Vida não
há férias, já dizia o Jorge Amado; infeliz daquele que acorda de manhã pensando que não tem mais nada
para fazer na vida; quando acordo assim, já beirando meus bem voados 80; e
depois de já haver lido todos os livros que gostaria de ler, pois hoje só faço
reler aqueles que mais gosto, e que não passam de uns cem, no máximo, é quando corro para o meu teclado e, letra por letra,
feito pinto comendo milho, me dano a escrever essas coisinhas à toa, algumas
cheias dos piores pecados, mas que muitos
de vocês, “tenho a certeza”, gostam de ouvir. Um desses livros é o “Pastores de
Noite”, do Jorge, o bem Amado, naquela beleza de página que nos conta a
história do “Pé de Vento”, sujeito competente em matéria de jejum, mas que não
acreditava que existissem homens capazes de passar um mês sem mulher, enquanto
que ele, passados uns quatro ou cinco dias, já ficava “abestalhado”, “macambúzio,
e capaz de assaltar qualquer fêmea que passasse, fosse qual fosse a raça:
branca, negra, mulata, gordinha, magrinha, baixinha ou gigante, que carregava
para “derrubar” nas areias mornas das beiras das praias, com seus ventos
carregados de espumas; e fico pensando nesta briga entre os Papas Francisco e o
Benedito, se homens casados podem ou não rezar missas, e fico pensando, meu
Deus, como é que pode que meninos que entram
nos Seminários com seus 16, 17 anos, consigam chegar aos *80”, sem ter dado “nem uma”...
Coronel Maciel.
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