Velhos tempos.
Depois de passar seis longos anos dormindo ao som do esperado
“Toque de Silêncio”; e despertando ao frio “Toque de Alvorada”; logo em seguida
declarado “Aspirante--Aviador”, verdadeiro “Rei do Mundo”; “Troço-Paca”, fui pousar em Pirassununga,
agora com Segundo-Tenente-Aviador. Era então 1964, quando ficamos “doidos
varridos” vendo tantas paulistinhas lindas e carinhosas fazendo “footing” na
linda pracinha da cidade; ou dançando nos Clubes de uma das mais lindas cidades
do mundo. Ora, os pais e responsáveis, alarmados com evidentes possibilidades
da perda dos “trens” das meninas, entre tantos pousos, decolagens e perigosas
arremetidas, reuniram-se em “Congresso” e foram pedir providências ao
Comandante do ainda Destacamento Precursor da hoje “Academia da Força Aérea”.
No meio de tantos problemas a serem resolvidos, pois o Destacamento era
“Precursor”, isto é, era só problemas a resolver, e para manter a prioridade
maior, o Voo de Instrução para os Cadetes do último ano, que não podia parar. Informado pelo Oficial de Dia da presença da
Comissão, que “exigiam” ser recebidos pelo Comandante, o qual, diga-se de
passagem, era “macho do culhão roxo”; e “mais grosso que papel de embrulhar
prego”, o nosso saudoso Coronel-Aviador Miguel da Cunha lana, mandou dizer aos
pálidos integrantes da Comissão, que “não era tramela de buceta de ninguém”... Velhos tempos... kkkkk
Coronel Maciel.
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