quinta-feira, 26 de julho de 2012

Generais olímpicos! Generais guerreiros iguais aos de 64, nunca mais!.


Você pode ser cobra, ser finesse, ser mestre, ser doutor, ser tudo em aviação; ter mais de não sei quantas mil horas de voo, sem jamais haver mal tratado nenhum dos seus lindos aviões! Mas em matéria de Deus, em matéria de religião, de discos-voadores, de almas do outro mundo você não chega nem aos pés da minha afinada tesoura! -- Não entende nada de nada. -- Não passa de um herege; do maior dos pecadores! 

 E tem mais, continua o meu barbeiro: -- Você vive dizendo que não acredita em outras vidas após a morte; que não acredita que Deus tenha condescendido e descido dos céus para ajudar os homens a escrever a Bíblia; que fazer "literatura" é coisa para mortais...  Vive dizendo que Jesus foi o mais forte, o mais sábio, o mais inteligente, o mais importante, o mais incompreendido, o mais bondoso, o mais tudo o que se possa imaginar, mas não acredita que ele era filho de Deus... Acredita que ele era um homem exatamente igual a todos nós... Vive dizendo que o mundo é dos "vivos"! -- Que a pessoa morreu, morreu e "acabou-se o que era doce"... Que a morte lava e leva tudo... Que o importante é viver esta nossa mui curta vidinha, procurando viver bem, sem fazer mal a ninguém e aproveitando tudo o que ela pode nos dar... Que todas as gorduchinhas, as magrinhas, as baixinhas, as gigantes, todas merecendo o melhor dos nossos amores...  

 -- Bebidas?  Todas as bebidas do mundo... Comidas? -- Todos os camarões grelhados ao óleo e alho do mundo. Todas as lagostas; todos os patos no tucupi e maniçobas, delícias da minha querida cidade morena de Belém do Pará.

Vive por aí dizendo que sempre existiu e sempre existirão os mais vivos, os mais metidos a sabidões, aqueles que levam a vida  "num harém"; vivendo em palácios. Voando como o Lula e dona Dilma, nos melhores e novos aviões; sempre numa boa e montados nos costados dos outros...  -- Como eles dois... Como os Zés Dirceus, os Zés Serras, os Zés Cachoeiras e toda essa cambada de Zés que há por aí, envolvidos em todos os tipos de "mensalões", roubando os  pobres brasileirinhos...

Ainda quis argumentar, dizendo que há muitos, muitos mais mundos habitados por aí; muito mais do que possa imaginar "nossa vã filosofia" e que é muito provável que esse Deus por nós imaginados nem seja por eles imaginado. Mas tudo em vão. Fui logo severamente censurado e ameaçado de ser também "crucificado, morto e sepultado" se continuar desse jeito, querendo consertar esse estranho mundo, esse  estranho Brasil, como ele, o nosso bom Jesus, que queria também consertar esse   estranho e inconsertável mundo. Palavra de honra, meus caríssimos! -- Nunca havia visto o meu barbeiro tão irritado como hoje!

Os judeus esperam até hoje pela vinda do Messias. E nós, simples mortais brasileiros, até quando vamos esperar pelo nosso “Messias”? -- Generais iguais aos de 64, nunca mais... Generais olímpicos; generais guerreiros; generais “Messias” iguais aos de 64, nunca mais... 
Coronel Maciel.








terça-feira, 24 de julho de 2012

Pau neles! Senta a pua neles! Terroristas nunca mais!


Ninguém, nesses tempos modernos, nesses países considerados “desenvolvidos” (desenvolvidos, mas que acontece cada uma, como agora no Colorado...) -- ninguém há de ver nenhum general, coronel, cabo, soldado, sargento ou capitão; nenhum militar americano, japonês, sueco, inglês, francês, russo, alemão se metendo em política, ou na triste prática de golpes de estado. -- Lá, cada macaco no seu galho. -- Por quê? – Ora, porque naqueles países onde seus ancestrais, sua história, seus museus, castelos e tradições são muito bem preservados! Onde pais, avôs, avós, tios, irmãos foram, são e serão os ganhadores de prêmios “Nobel”. – Países onde os professores são mestres e doutores muito bem remunerados! Onde seus estudantes frequentam universidades para estudar, e não para aprender politicagem, nem fumar maconha e cheirar drogas como foram recentemente flagrados na USP, ou nos tempos da UNE do Zé Serra... Enfim, são cidadãos que sabem distinguir fatos de opiniões; que conhecem seus direitos e deveres; que não são presas fáceis do primeiro discurso de políticos profissionais, como acontece por aqui, onde noventa por cento de brasileirinhos são analfabetos, ou mais... -- Quantos? – Tudo isso? – Tudo isso ou um pouco mais ou menos, pois sabemos de governadores, presidentes, advogados, médicos, jornalistas, donos de jornais que são analfabetos de “pai e mãe”... São “diplomados”, mas não sabem interpretar o que estão lendo; não sabem o significado dos seus diplomas... São analfabetíssimos...

 Naqueles países qualquer um pode subir num banco da praça, falar ou dizer o que quiser; dizer de suas ideologias, sonhos, ambições, aventuras e desventuras. Mas não são todos os que vão se deixar facilmente enganar. Lá, quando um político é flagrado roubando, envolvido em “mensalões”, ou qualquer tipo de ato criminoso, renuncia, “haraquiriza-se” ou são logo algemados e recolhidos em prisões de segurança máxima! -- E no Brasil? -- No Brasil não! -- Aqui são sessenta milhões de brasileirinhos que se deixam facilmente enganar, criando-se um enorme curral eleitoral, dando essa falsa impressão que vivemos em plena democracia, e não nessa espécie de ditadura consentida que sofremos atualmente. Onde só quem manda é “ela” e mais ninguém...

Por isso é que se faz necessário, vez em quando, intervenções tipo 64. São intervenções cíclicas, comuns em países subdesenvolvidos, como o Brasil e outros dessa analfabeta, corrompida e traída “Sulamérica”, onde campeiam Dilmas, Hugos, Fidélis, Dirceus, Lulas e outros bichos e bichas...

Ou não devemos interferir? -- Devemos deixar o barco correr livremente, impunimente como acontece agora neste Brasil transformado num antro de corrupção, vícios e orgias com o nosso suado dinheiro?  Que país é este, dona Dilma, onde um ex-presidente cachaceiro tem o descaramento de dizer que não sabia de nada; que pede desculpas, mas afirma que não sabia de nada do “mensalão”!

Pois é isso, meus senhores! -- Não é nada fácil desalojar, “defenestrar”, essa cambada de corruptos que se apossaram do Brasil. Tentamos em 64, e quase conseguimos... -- Mas, como não soubemos fazer “o serviço” direito, muito ratos conseguiram escapar e estão aí, transformados em perigosos ratões, ricos, medalhados, condecorados e sempre longe, muito longe do alcance das leis...

Pois é, coronel! – Macaco velho que não sabe pular de galho em galho quando cai, cai de bunda... -- Por isso que eu digo, e volto a repetir: -- Na próxima revolução que já se aproxima (fique fria, dona Dilma: são sonhos brasileiros; sonhos, sonhos, nada mais...) aprendam -- caros generais, almirantes e brigadeiros. – Aprendam de uma vez por todas! -- Nada de ficar passando panos quentes nas bundas de terroristas. -- Pau neles! -- Senta a pua neles! -- Mensalões nunca, nunca mais! -- Terroristas nunca, nunca mais!

Coronel Maciel.




domingo, 22 de julho de 2012

Madrugada quente nos Montes Urais.


Era madrugada do dia 17 de julho de 1918. Um alto comissário comunista manda reunir rapidamente toda a família real e, falando para o Czar, lê a sentença de morte, que teve o “chamegão” do próprio Lênin! O ex-soberano mal teve de perguntar:- - “O quê?”, quando o pelotão de fuzilamento começou a atirar...  Minutos depois estavam mortos numa poça de sangue Nicolau II, sua mulher, Aleksandra, o herdeiro do trono Aleksei, suas irmãs Olga, Tatiana, Marie e Anastásia. Morreram também um médico, três serviçais e um cachorro da família. As meninas, porém e apesar de tudo, continuavam vivas! As balas ricochetearam em suas roupas. Os assassinos tiveram que acabar o serviço usando baionetas...

Durante a “Intentona Comunista”, na madrugada do dia 27 de novembro de 1935, comunistas mataram vários dos antigos companheiros que dormiam na Escola de Aviação, no meu querido e legendário Campo dos Afonsos!

Quantos acham que eu sou reacionário? – Se combater esses comunistas que ora nos governam é ser reacionário, então eu sou e serei sempre reacionário!

O Ministério Público Federal do Pará denunciou o coronel Lício Augusto Maciel, meu “xará!” – um dos grandes brasileiros que lutaram bravamente contra guerrilheiros comunistas que – fortemente armados e treinados em Cuba -- tentavam transformar o Brasil numa outra imensa Cuba!  Esta é mais uma de ações penais do MPF contra militares envolvidos na repressão à Guerrilha do Araguaia. O primeiro denunciado foi o Sebastião Curió. O major Curió. Muitas outras ações estão sendo “boladas” por aí... O Coronel Ustra, outro grande e bravo lutador, continua sendo um dos mais perseguidos. Perseguido, covardemente abandonado e entregue à sanha de sanguinários terroristas.

-- Não venham que não tem! -- Aqui o buraco é mais embaixo! – E dona Dilma, minha querida presidente, siga o meu conselho: vá rezar uma oração, que eu já vejo ao longe a ira de Lampião, parafraseando versos do grande pernambucano Carlos Pena Filho!

 Os crimes de sequestro praticados durante o regime militar, segundo o MPF, não estão prescritos ou cobertos pelo manto da anistia, por serem considerados crimes permanentes. Isto de acordo com decisões do Supremo Tribunal Federal e da Corte Interamericana de Direitos Humanos. -- Ora, ora, ora e então, meus caros e estimados “ouvintes”: muitos desses pilantras que agora nos desgovernam, encabeçados pela “presidenteA Dilma”, também estão enquadrados nos mesmos crimes, pois participaram de sequestros, e  sequestros de embaixadores!

Por isso que eu lhes digo, hipócritas, alegres, saltitantes e embriagados defensores de “direitos humanos”. Antes de tentarem engaiolar o Major Curió, e o meu xará, Coronel Lício Maciel, deverão primeiramente “engaiolar” dona Dilma, e toda essa corriola de corruptos que lhe acompanha...

Elementar, não é mesmo? -- meu caro “Watson”, Coronel Lício Augusto Maciel...

Coronel Maciel.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Jogo de empurra-empurra.


Dona Dilma gosta de dizer que tudo o que há de errado no Brasil de hoje é culpa dos militares, perdedores da “guerra” e que agora vivem implorando esmolas, chorando o leite derramado e colocando lenha na fogueira, querendo que tudo “se exploda”: -- Guerra é guerra, ela me diz, e ai dos vencidos! – Quem manda vocês serem frouxos? Como disse de vocês um deputado federal! -- Quem manda agora nesta porra sou eu! -- Sou eu, sou eu e só eu, mostrando-me o dedão em forma de “cotoco” e rindo de todos os pobres dos coitados brasileirinhos...

Outros dizem que o culpado de tudo o que acontece de errado na América Latina é o “negão” Barack Obama, o Lula dos americanos, que está cagando e andando para todos “nóis”, burros e eternos subdesenvolvidos, que se deixam facilmente enganar por essa cambada de filhotes comunistas do Fidel Castro. Outros achando que o assassino de Denver, lá no Colorado, devia pedir asilo no Brasil e fazer o mesmo no Congresso Nacional, no STF e no Palácio onde se esconde dona Dilma... Outros achando que o grande culpado pelo acidente com o avião da TAM foi Santos Dumont, e não erro dos pilotos...

O meu barbeiro achando que o mundo só vai melhorar quando todos passarmos a ler diariamente a Bíblia; acabar com esse negócio de “sexo explícito” e passarmos a adotar somente o sexo caseiro, tipo “papai e mamãe”, e que fica muito puto comigo quando eu lhe digo (às vezes brincando, às vezes falando sério) que não existe pecado abaixo de linha do equador; que pecar é não pecar, exceto pedofilia, e que “meninas” com mais de dezesseis anos que podendo votar, também  podem transar...

Não sei mais o que pensar; não sei mais o que dizer. Afinal, quem está com a razão? Onde está a verdade? A verdade está no fundo de um poço? A verdade está conosco, sonhadores e românticos pilotos “hangarados”? -- Existe mesmo céu? Eu nunca vi. Nunca vi o céu, nem nunca vi os tais discos-voadores. Nem eu, nem os também sonhadores astronautas americanos, russos ou chineses, apesar de havermos passado muitas e muitas horas voando pertinho do céu...  

Coronel Maciel.








sexta-feira, 13 de julho de 2012

Já não se faz mais generais como antigamente...


Todos nós sabemos, e isto nós ficamos sabendo desde “criancinhas”; desde quando entramos nas Escolas Militares; desde os tempos de cadetes que greve não se coaduna com a vida militar. Quando um militar não concorda com determinada ordem ele pode “ponderar”, pode até revoltar-se e acabar cadeia. Mas a vida militar não perdoa e nos obriga a cumprir ordens! Ou então, “pedir as contas”; deixar a sua função ou o seu cargo, ir embora, mas sempre se responsabilizando por todos os seus atos!

Mas acabo de receber um e-mail informando que um corajoso deputado federal; corajoso e sensibilizado com nosso atual estado de penúria; falando grosso para todo o mundo ouvir, lá do alto da tribuna da Câmara dos Deputados que “já não se faz mais generais como antigamente” e que é “frouxidão” das Forças Armadas aceitar que um “carcereiro” ganhe mais que um general de exército!

Bom; não sei se ele quis se referir somente aos nossos generais ou ao conjunto dos militares das Forças Armadas. Meu neto ouviu, e não acreditou! Nem eu! Tornei a ouvir a gravação e era verdade! Disse ao meu neto, assim meio sem jeito, envergonhado mesmo, que eu, assim como a grande maioria dos nossos militares, do general ao mais recruta dos nossos soldados, que nós não somos frouxos não! E se os nossos comandantes não tomaram uma atitude para rebater tal afirmação, dá realmente a impressão que eles são realmente frouxos...

Sabe-se muito bem que determinadas classes de trabalhadores conseguem o que querem e quando querem; é só entrar em greve! Carteiros, bancários, motoristas de ônibus, de metrôs; trens da Central e até mesmo essas meninas “desonestas” que ficam por aí, balançando suas bolsinhas... 

Já outras classes, não e nunca! - Por exemplo: os professores. Principalmente as nossas sofridas e queridíssimas “professorinhas”. Essas podem passar meses e mais meses em greve que ninguém liga; só os desesperados pais preocupados com o futuro dos filhos... -- E os sofridos, mal pagos, deserdados, sacaneados, mas sempre obedientes e disciplinados militares -- por que não entram também em greve? – Mas, porra! -- alguém pode argumentar. -- Vocês vivem em greve! – Vocês passam a vida toda em greve! -- O que é que vocês fazem dentro desses enormes quartéis, atravancando o trânsito nas grandes cidades? -- O que é que vocês fazem dentro desses charmosos fortes, Copacabana, Urca, ou bronzeando-se junto às mais belas morenas nas praias ensolaradas, em vários outros fortes, ao longo do imenso litoral brasileiro? Ou pilotando esses velhos aviões supersônicos, quebrando as vidraças do STF, acordando seus dorminhocos juízes sem juízos? Ou dentro desses vagarosos submarinos? Desses obsoletos tanques de guerra?  Vocês não fazem nada mesmo a não ser estudar, estudar e estudar; marchar, marchar, marchar e fazer bolourados planos de guerra contra os nossos eternos inimigos, os argentinos. Só mesmo quando acontece alguma dessas cíclicas e esperadas enchentes; quando acontecem essas dolorosas tragédias aéreas que estão se repetindo assustadoramente; ou quando entram em guerras (guerras? – que guerras? -- o Brasil nunca entra em guerra; só os “americanos”...) é que vocês decidem fazer alguma coisa... -- Pra que então manter essa ruma de generais, coronéis, sargentos, cabos, soldados, taifeiros?... -- Pois é; é somente nessas horas que nós somos lembrados. Para meter um pouco de ordem no Brasil, como em 64...

A única classe de militares que realmente preocupa quando “entram em greve” é a dos controladores de vôo. Essa quando vem, vem lascando o cano... -- Basta um dia parado para que se estabeleça o caos em todas as aerovias. Caos total. Caos no Brasil inteiro. Se fossem controladores civis conseguiriam tudo, na mesma hora! Mas, em sendo militares, o que conseguem é levar muita porrada, cadeia, pau nas costas, pau na moleira, pau na mulher, nos filhos, nos avós, para não dizer pau na puta que o pariu!...

Porra, agora sou eu quem pergunta, do alto da minha tribuna: -- Só nos resta então aceitar tudo caladinhos? – Caladinhos, humilhados, ofendidos, de calças na mão, esperando a naba chegar?

 É por essa e outras que estão chamando os nossos generais de frouxos e por tabela todos nós das Forças Armadas. -- Arre égua!... Nem no Iraque...

Coronel Maciel.




























terça-feira, 10 de julho de 2012

Dom Eugênio Sales.


Foi dom Heitor Sales, irmão de dom Eugênio Sales, que fez a “Introdução do Coração de Jesus” na casa onde morava a família da minha mulher (ou da minha esposa, para não ferir ouvidos mais sensíveis... rsrs)) aqui em Natal. Antigamente era costume essa prática católica.

Com a morte de dom Eugênio perde hoje a Igreja Católica um dos grandes representantes da sua ala mais conservadora! Um daqueles seus grandes e santos sacerdotes! Aquele que dedicou uma  vida inteira à sua Santa e Amada Igreja!

Ao lado de dom Proença Sigaud; de dom Antônio de Castro Mayer; do cardeal Vicente Scherer, e tantos outros que lutavam contra a implantação do socialismo soviético no Brasil, dom Eugênio foi um dos verdadeiros guardiões da nossa Santa Amada Igreja, aquela Igreja que não se rendia ao proselitismo ideológico de “padres marxistas” que eram (ainda são?) a verdadeira encarnação de satanás.

A Igreja, como Igreja, nunca foi perseguida pelos generais de 64! -- Nunca! -- Se a Igreja Católica sofreu algum tipo de advertência, foi por se unir aos comunistas. Aos sequestradores de embaixadores; aos assassinos de jovens sentinelas; aos assaltantes de bancos e outros falsos brasileiros, que todos nós sabemos muito bem quem são.  Ela, como Igreja, nunca foi perseguida ao exercer as funções específicas das Igrejas, que é a de pregar os evangelhos; a de dar alimentos espirituais para os mais necessitados!

Quantos padres, freiras, freirinhas, bispos que dedicavam suas vidas em prol daquelas pobres populações ribeirinhas, eu transportei naqueles velhos tempos, a bordo dos “meus” incansáveis C-47’s! -- Eram religiosos das missões Salesianas do Alto Rio Negro! Viviam longe do conforto das grandes igrejas, dos ricos palácios episcopais.  Eu os admirava!  Abnegados!  Muitos eram europeus que abandonavam as delícias de viver no primeiro mundo, para viver junto aos índios; confortando as sofridas populações ribeirinhas da imensa planície amazônica! E longe, muito longe das paixões políticas! Não estavam preocupados em dar abrigo em suas humildes missões a guerrilheiros, subversivos, a comunistas ateus. Tão diferentes desses avançados padres da famigerada “Teologia da Libertação”, integrantes da satânica CNBB, onde pululam padres e bispos que se orgulham de terem se aliado a esses terroristas, que hoje nos desgovernam, nos humilham, nos envergonham.

Hoje pela manhã a rede Globo se apressou em dizer, pela voz de um de seus mais engajados, risíveis e comprometidos apresentadores – que enche a boca ao dizer que “na época da d-i-t-a-d-u-r-a” dom Eugênio abrigava nas suas Igrejas os perseguidos pelos militares. Com certeza dom Eugênio fora enganado! Com certeza dom Eugênio não sabia que se tratava de um bando de sanguinários demônios vermelhos, e não de anjos, como pensava...

Reze muito por nós, dom Eugênio, agora entrando gloriosamente nos reinos de Deus! -- E dom Eugênio nem precisou pedir licença a São Pedro, como Irene, dos lindos versos de Manuel Bandeira:

 “Irene preta, Irene boa.

Irene sempre de bom humor.

Imagino Irene entrando no céu:

 - Licença, meu branco!

 E São Pedro bonachão:

- Entra, Irene. Você não precisa pedir licença...”

 Coronel Maciel.


sábado, 7 de julho de 2012

NOM MULTA, SED MULTUM...


Hoje o nosso “Velha-Águia” recebe o artigo número duzentos; quase um por dia! E 22.500 visitantes dos mais distantes países! Nasceu num chuvoso dia 14 de julho...  Quase um ano de vida! - São poucos, os visitantes? -- “Nom multa, sed multum” -- Não muitos; mas os melhores! O mesmo lema da minha querida Escola Preparatória de Cadetes do Ar!

Não entendo nada de teatro, mas gosto muito de ler sobre teatro. Nelson Rodrigues e Plínio Marcos são dramaturgos que eu considero da melhor qualidade “Mades in Brazil”. Ambos tinham uma visão das mais contundentes da realidade brasileira.  Ambos são de um pessimismo chocante; de um pessimismo impressionante. Ambos se aproximam; ambos viram a comédia brasileira sob o majestoso ângulo de tragédia.

Nelson escrevia peças míticas, psicológicas; suas “Tragédias Cariocas”; suas “A vida como ele é” analisam profundamente a classe média brasileira – considerada serviçais históricas das classes ditas “superiores”...

Plínio escrevia sobre a ralé; sobre putas e putos; sobre os subúrbios da  marginalidade. Nelson, ao contrário do que muita gente pensa, evitava o palavrão; fazia, sim, suas personagens sofrerem; mas respirava dignidade, transpirava santidade... Inspirava-se em Dostoievski; seu universo não conhecia a fome... Nelson, incompreendido, sempre foi considerado -- com evidente “prazer” de sua parte -- um “tarado”... Mas Nelson era um pernambucano puro, que sempre encareceu a abstinência e a virgindade (sábio é o casto, dizia ele...). Já o grande Plínio desprezava a dignidade, e se “lixava e cagava” para santidades; para falsos moralismos. Suas obras estão cheias dos mais “precisos e preciosos” palavrões... A fome e a miséria eram constantes nas suas obras; substituíam os valores da burguesia nas obras de Nelson. Ambos são escritores magistrais. Eu os admiro, mas não os recomendo a nenhum carola... a nenhum puritano...

 Alguns dos meus artigos também são assim... Cheios dos mais ditosos e “horríveis” palavrões...  Afastem-se deles, “carolas” do mundo inteiro... rsrsrsr...

E assim o “Velha-Águia” vai voando, voando; corajoso, individualista. Infelizmente sofreu logo no início ataques tão severos de comuno-petralhas revoltados com tantas e das mais contundentes verdades; covardes e anônimos ataques desses pobres coitados que não sabem usar a cabeça e partem para a ignorância -- que fui obrigado a não permitir comentários, a pedido de amigos e familiares, tantos eram os torpes e anônimos ataques sofridos. Os mesmos ataques eram dirigidos aos meus “seguidores”, que logo se tornavam muitos.  

Muito obrigado, amigos e “amados ouvintes”! Um grande e fraternal e forte abraço a todos vocês!

Coronel Maciel.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Eu sou apenas um coronel Latino - Americano...


Eu sou apenas um rapaz Latino - Americano/Sem dinheiro no banco/ Sem parentes importantes/ E vindo do interior... -- como bem dizia o Belchior. -- E eu?  – Eu sou também apenas coronel latino-americano, sem dinheiro no banco, mas muito metido, muito metido mesmo a querer consertar esse Brasil, tão grande, tão amado e tão traído.

 Logo que cruzei os saudosos portões da Escola Preparatória de Cadetes do Ar, menino ainda com os meus sonhadores 16 anos, foram logo me dizendo que a vida militar era um grande sacerdócio, e que ninguém “entrasse aqui pensando em ser rico”... Hoje, “velha águia hangarada”, olha pra trás e digo: “Começaria tudo outra vez, se possível fosse, meu amor...”.

Mas deixemos essas coisinhas tolas do passado, e vamos dar um grande mergulho neste tão cruel presente e que tanto preocupa o futuro dos nossos filhos: um Brasil governado por mãos inábeis, perigosas, corruptas, ineficientes.  

Crises e instabilidades políticas no Brasil, e por tabela em toda América Latina, são provocadas pelas constantes ameaças de infiltrações comunistas, que desagradam os militares e a parte mais conservadora da sociedade civil. Os governantes americanos sempre se mostraram ambíguos, ambivalentes no enfrentar, ou mesmo no compreender estas constantes situações, que afetam -- como agora estão perigosamente afetando -- o bom relacionamento entre os nossos vizinhos países.

A sociedade civil dos EUA, acostumada a viver na mais plena democracia, não consegue entender essas nossas constantes interrupções democráticas. Imaginam os americanos, e com muita razão, que a democracia é o melhor remédio para se combater o comunismo. Principalmente o comunismo sanguinário, cheio de fuzis e “paredóns”, como o que acontece em Cuba, e que ameaça lançar seus afiados dentes por toda América Latina, intermediados por Lulas, Dilmas, Hugos, Lugos, Kircheners, Evos Morales e tantos outros filhotes e amantes espirituais do barbudo e sanguinário Fidel Castro.

Já do ponto de vista dos “generais” e dos presidentes dos EUA, os governos decorrentes destas interrupções democráticas, os chamados “golpes”, seriam muito mais úteis, muito mais eficazes no combate ao comunismo. E passam então a incentivar tais “golpes”, como aconteceu no Brasil, em 64, e em outros países, como a Argentina, e o Chile. Acontece então um fato curioso: num primeiro momento, os governantes americanos se mostram contrários a qualquer interrupção desses processos democráticos, para logo em seguida se mostrarem favoráveis aos chamados “golpes”.  Mas, passado algum tempo, voltam a incentivar o retorno dos “civis” ao governo, para o estabelecimento de um novo processo democrático, o que vem a ser um novo “engodo”, uma nova mentira, como aconteceu com o Brasil, agora nas mãos desses pilantras do PT.

E assim, a democracia nesses nossos pobres países tropicais vive num eterno vai-e-vem, num eterno “ziguezague” entre os regimes conservadores de direita, logo apelidados de “ditadura”, e os regimes comuno-demagógicos de esquerda, logo apelidados de “democracia”...

Mas às vezes eu fico pensando, cá com os meus botões, quem me dera ter nascido um desses petralhas que roubam, roubam, roubam; matam, matam, matam e nada lhes acontece; sempre longe, muito longe do alcance das leis; ricos, condecorados, paparicados, e cheios de medalhas...

-- Deus que me livre... -- Melhor merecê-las sem as ter, que possuí-las sem as merecer, como dizia o velho Camões... kkkkkkkkkkkkkk.

Coronel Maciel.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Fique fria,dona Dilma...


Um bofetão às vezes ensina mais que todas as escolas do mundo reunidas! Um bofetão ajusta o senso de responsabilidade; ajusta o senso de justiça; ensina o momento exato; a conveniência. Mas também pode nos tornar pior, ou melhor, ao mesmo tempo. Uma preciosidade um bofetão... Um bofetão como aquele que dona Dilma diz que levou, nos seus tempos terroristas... Diz que levou, mas não levou... E, se levou, não aprendeu...

Esse arremedo de bofetão, dona Dilma, desferido pelos nossos dois supersônicos pilotos de caça, rompendo a barreira do som, e quase pondo a baixo o nosso humilhado STF, foi somente uma “amostra grátis” daquilo que ainda está para acontecer... Quase acontecendo...  De como acabar com essa bandalheira, essa orgia, essa pouca vergonha que virou o Brasil, como até o meu neto anda dizendo por aí...

Não que nós queiramos a nossa volta. Não! -- Graças a Deus estamos vacinados! -- Embora muita gente; muita gente mesmo, esteja querendo, implorando, chorando, suplicando pela nossa volta: “Militares, nunca mais!”... Só deixaram lambanças! E muito boas lembranças, como disse um dos mais antigos humoristas do Pasquim.

Mas só rasantes também não resolve. A não ser rasantes com o dedo no gatilho... Ou então que algum coronel brabo e de “culhão roxo” assuma o comando e comande:- - Pelotões sentido!!!!!!!!!! - Desensarilhar armas! – Apontar!!!! – Fogo!!!!!!!!!! -- Assim como o fez Fidel Castro, o amante espiritual dessas nervosas e saltitantes esquerdas... Se houvéssemos agido assim, e não passando panos quentes nas bundas desses terroristas, não estaríamos assim, tão no fundo da fossa...

Mas fique fria, dona Dilma, que isto não vai acontecer...  E nem vá ficar pensando em mandar prender os nossos dois bravos, brabos e de “culhões roxos” pilotos-caçadores... Assim como fez o Sarney, que -- só por causa de umas boas verdades que eu lhe disse, isso nos tempos em que ele era presidente; nos loucos tempos do seu Plano Cruzado, mandou me prender por 15 dias, sem fazer serviço, cortando minhas asas na Força Aérea Brasileira... rsrsrsrsrsrsr... -- Engraçado, né?...

Coronel Maciel.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Ultrapassando a barreira do som!


Espero que tenha sido o primeiro grande grito de alerta, feito pelos nossos dois bravos pilotos de caça, que quase fizeram “desmoronar” o  nosso desonrado Supremo Tribunal Federal! -- Só erraram na escolha do momento certo, que deveria ter sido no exato momento que esse ministro escolhido a dedo pelo Lula, esse tal de Toffoli (lembrem-se bem desse nome...) deu seu voto decisivo, frustrando todo o povo brasileiro, que esperava ver os “fichas sujos” defenestrados da política brasileira. Precisamos de mais, muito mais gritos de alertas, bravos pilotos de caça!

Leio nos jornais mais uma crônica do Carlos Heitor Cony, quando ele afirma haver chamado o nosso generalíssimo e presidente Castelo Branco de “filho da puta”. Eu acho que muito mais filho da puta é o Cony; além de filho da puta, ingrato! -- Quantos brasileiros ficaram ricos, famosos e muito agradecidos por terem sido perseguidos pela “ditadura”? -- Quantos? -- Quantos hoje dão graças a Deus por terem sido “torturados”? – Quantos? -- Dona Dilma é um dos melhores exemplos. Você, Cony, é outro; recebeu dos cofres públicos uma indenização de mais de um milhão e meio por ter sido -- diz ele -- um dos que mais sofreu nos “porões da ditadura” e por isso recebe uma pensão vitalícia mensal de mais de vinte e três mil, tudo livre de imposto de renda!

“Porões da Ditadura”, porões aonde na realidade só iam uns pobres coitados apavorados com a realidade nua e crua das guerras. -- Porões aonde só iam ingênuos adolescentes criminosamente usados para “buchas de canhão”. As esquerdas sempre precisaram de “mártires”, de estudantes mártires, de jornalistas mártires úteis à propaganda das suas causas – “Porões” aonde só iam alguns “inocentes úteis” que não tinham consciências do que fosse uma condição de guerra, dos riscos pessoais que uma guerra acarreta.

Mas era o medo; era o medo, sim! -- Era o medo que quando presos e interrogados nesses “porões” – os fazia se “cagarem” e soltarem as línguas, dedurando pais, mães, irmãos, amigos, companheiros, namoradas; fornecendo nomes, apelidos, planos, tudo para livrarem a própria cara, como fez o Genoíno e tantos outros que andam por aí posando de “democratas”! -- Alguns, de perfil depressivo, arrependidos dos seus perjuros, praticavam o suicídio...

Leio também nos jornais que o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-comandante do DOI-Codi de São Paulo, foi condenado a pagar indenização por danos morais à esposa e à irmã de um jornalista morto em julho de 1971. De acordo com os dados do processo, o jornalista foi preso em julho de 1971, em Santos, quando visitava a sua família. A versão oficial dos agentes do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) foi a de que ele se suicidou quando era transportado para o Rio Grande do Sul. Mas esses eternos defensores de falsos direitos humanos insistem em por a culpa no Coronel.

Bom; não sou o defensor oficial do nosso hoje covardemente abandonado coronel Ustra.  Nem o conheço pessoalmente. Sei que se não fosse ele; se não fosse ele -- assim como tantos outros que lutaram e continuam lutando, sem medo e corajosamente contra esses terroristas que hoje infelizmente nos governam -- não haveria democracia no Brasil!  

Errei! -- Erramos, caro coronel Ustra! -- Erramos em termos nascidos militares. Deveríamos ter nascido um desses safados comuna terroristas que nunca irão parar de mentir, denegrir, solapar as bases das nossas humilhadas, desprotegidas, mas sempre dignas Forças Armadas! -- E estaríamos hoje agraciados, medalhados, condecorados, ricos, riquíssimos, ocupando os melhores espaços nesta república desgovernada por essa corriola de comunistas tupiniquins!

Coronel Maciel.