Ninguém, nesses tempos
modernos, nesses países considerados “desenvolvidos” (desenvolvidos, mas que
acontece cada uma, como agora no Colorado...) -- ninguém há de ver nenhum general,
coronel, cabo, soldado, sargento ou capitão; nenhum militar americano, japonês,
sueco, inglês, francês, russo, alemão se metendo em política, ou na triste
prática de golpes de estado. -- Lá, cada macaco no seu galho. -- Por quê? –
Ora, porque naqueles países onde seus ancestrais, sua história, seus museus,
castelos e tradições são muito bem preservados! Onde pais, avôs, avós, tios,
irmãos foram, são e serão os ganhadores de prêmios “Nobel”. – Países onde os
professores são mestres e doutores muito bem remunerados! Onde seus estudantes
frequentam universidades para estudar, e não para aprender politicagem, nem
fumar maconha e cheirar drogas como foram recentemente flagrados na USP, ou nos
tempos da UNE do Zé Serra... Enfim, são cidadãos que sabem distinguir fatos de
opiniões; que conhecem seus direitos e deveres; que não são presas fáceis do
primeiro discurso de políticos profissionais, como acontece por aqui, onde
noventa por cento de brasileirinhos são analfabetos, ou mais... -- Quantos? –
Tudo isso? – Tudo isso ou um pouco mais ou menos, pois sabemos de governadores,
presidentes, advogados, médicos, jornalistas, donos de jornais que são
analfabetos de “pai e mãe”... São “diplomados”, mas não sabem interpretar o que
estão lendo; não sabem o significado dos seus diplomas... São
analfabetíssimos...
Naqueles países qualquer um pode subir num
banco da praça, falar ou dizer o que quiser; dizer de suas ideologias, sonhos,
ambições, aventuras e desventuras. Mas não são todos os que vão se deixar
facilmente enganar. Lá, quando um político é flagrado roubando, envolvido em
“mensalões”, ou qualquer tipo de ato criminoso, renuncia, “haraquiriza-se” ou
são logo algemados e recolhidos em prisões de segurança máxima! -- E no Brasil?
-- No Brasil não! -- Aqui são sessenta milhões de brasileirinhos que se deixam
facilmente enganar, criando-se um enorme curral eleitoral, dando essa falsa
impressão que vivemos em plena democracia, e não nessa espécie de ditadura
consentida que sofremos atualmente. Onde só quem manda é “ela” e mais
ninguém...
Por isso é que se faz
necessário, vez em quando, intervenções tipo 64. São intervenções cíclicas,
comuns em países subdesenvolvidos, como o Brasil e outros dessa analfabeta,
corrompida e traída “Sulamérica”, onde campeiam Dilmas, Hugos, Fidélis,
Dirceus, Lulas e outros bichos e bichas...
Ou não devemos
interferir? -- Devemos deixar o barco correr livremente, impunimente como
acontece agora neste Brasil transformado num antro de corrupção, vícios e
orgias com o nosso suado dinheiro? Que
país é este, dona Dilma, onde um ex-presidente cachaceiro tem o descaramento de
dizer que não sabia de nada; que pede desculpas, mas afirma que não sabia de
nada do “mensalão”!
Pois é isso, meus
senhores! -- Não é nada fácil desalojar, “defenestrar”, essa cambada de
corruptos que se apossaram do Brasil. Tentamos em 64, e quase conseguimos... --
Mas, como não soubemos fazer “o serviço” direito, muito ratos conseguiram
escapar e estão aí, transformados em perigosos ratões, ricos, medalhados,
condecorados e sempre longe, muito longe do alcance das leis...
Pois é, coronel! – Macaco
velho que não sabe pular de galho em galho quando cai, cai de bunda... -- Por
isso que eu digo, e volto a repetir: -- Na próxima revolução que já se aproxima
(fique fria, dona Dilma: são sonhos brasileiros; sonhos, sonhos, nada
mais...) aprendam -- caros generais, almirantes e brigadeiros. – Aprendam de
uma vez por todas! -- Nada de ficar passando panos quentes nas bundas de terroristas.
-- Pau neles! -- Senta a pua neles! -- Mensalões nunca, nunca mais! --
Terroristas nunca, nunca mais!
Coronel Maciel.