sábado, 30 de novembro de 2013

Cartas na mesa!


Dona Dilma gosta de exagerar o que nela há de pior, quando as coisas começam a ficar pretas para o lado dela. E volta a lembrar dos seus bons tempos nas prisões, quando diz que levou malvados “beliscões” dos generais. Se levou, levou e  não aprendeu.  

A Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, atendendo pedidos da Polícia Federal, autorizou que o Marcos Valério seja novamente interrogado na Papuda. Coitado do Marcos Valério, hoje um Mineirão acabado, liquidado, derrotado. Uma ruína. Um arquivo vivo, na mira de Dona Dilma Tresoitão, apavorada com a possibilidade do Valério, feito onça preta acuada, resolva  abrir as comportas e botar tudo a perder.  

Cartas na mesa, Valério! Diga tudo o que sabe! Antes que alguma coisa de mal lhe aconteça; lembre-se do Celso Daniel... Não faça como o Barack Obama. Revele tudo o que sabe! -- Preto no branco, Marcos Valério!

Coronel Maciel.

 

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Tráfico de drogas.


Estávamos nos idos dos anos 80, fazendo uma "PURUÁ", “simbiose” das linhas Purus e Juruá. Aguardávamos uma troca de cilindro no "meu" possante C-47, na cidade de Eirunepé, uma pequenina pérola situada do sinuoso Rio Juruá.

 No dia anterior, acontecera um trágico acidente aéreo em Tabatinga, com um avião comercial. Alguns dos sobreviventes residiam em Eirunepé. Seus familiares e parentes me pediam, desesperados, para levá-los ao local do acidente.  Não havia previsão para o término do serviço de troca do cilindro. Mas, estacionado no pátio, encontrava-se um monomotor novinho em folha, aguardando não sei o quê para decolar. Ali estava a solução do problema.

Indaguei do piloto sobre a possibilidade de fazer aquela missão humanitária. Negativas, desculpas esfarrapadas, e tal e coisa e coisa e tal, e com o prefeito oferecendo elevada quantia pelo serviço. Mas nada de pelo menos comover o piloto.  Comecei a desconfiar. (As aparências não me enganam...) Para encurtar a história: depois de muito “zum-zum-zum”, correu um “bizu” dizendo que o avião poderia estar transportando drogas. Não deu outra; descobrimos duzentos quilos de pasta de cocaína escondidos no piso do avião.

Novembro de 2013. A família do senador Zezé Perrella (PDT-MG) vai perder o helicóptero Robinson R66, flagrado com 442 kg de cocaína. O piloto era empregado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, sob os auspícios do deputado estadual Gustavo, também “Perrella”, muito jovem ainda: 28 anos. O pagamento do “querosene” que reabastecia o “Robinson R66” era feito com verba indenizatória da Assembleia Legislativa, para uso pessoal do deputado.

Mas isso não é nada se “comparado com a imortalidade da alma”. -- Um Hércules C-130 da minha querida Força Aérea Brasileira, tempos atrás, (1999) também foi flagrado transportando cocaína para Europa. O avião, pertencente ao Primeiro Grupo de Transportes sediado na Base Aérea do Galeão, havia decolado de Recife, para um pouso intermediário em Las Palmas, quando recebeu ordens para regressar. Imagino “o frio na alma” que sentiram os pilotos com essa inusitada ordem; bem como fico a imaginar que, caso todos da tripulação estivessem envolvidos na perigosa “manobra”, poderiam ter alijado a fatídica carga no mar, para drogar os alegres tubarões.

Não sei qual foi o “futuro” dos os pilotos da FAB, que transportavam (sem saber... disseram eles) cocaína para Europa.  Nem com o piloto do caso acontecido em Eirunepé. Não sei; não sei.

Nem sei o que acontece quando deputados e senadores são flagrados utilizando os jatinhos da FAB, para passeios com seus namorados e suas queridas namoradinhas. Nem o que “acontece” nos longos e caros passeios turísticos do Aero-Lula, hoje Aero-Dilmão, ao redor do mundo. -- Quem dos senhores poderia me informar?

Felizes somos nós, pobres militares muito mal remunerados, mas satisfeitos com o pouco que tem, e que não gostam de  se meter em “frias”...

Coronel Maciel.

 

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Madrugada quente nos Montes Urais!


                 
Era madrugada do dia 17 de julho de 1918. Um alto comissário comunista manda reunir rapidamente toda a família real e, falando para o Czar, lê a sentença de morte, que teve o “chamegão” do próprio Lênin! O ex-soberano mal teve de perguntar:- - “O quê?”, quando o pelotão de fuzilamento começou a atirar!  Minutos depois estavam mortos numa poça de sangue Nicolau II, sua mulher, Aleksandra, o herdeiro do trono Aleksei, suas irmãs Olga, Tatiana, Marie e Anastásia. Morreram também um médico, três serviçais e um cachorro da família. As meninas, porém e apesar de tudo, continuavam vivas! As balas ricochetearam em suas roupas. Os assassinos tiveram que acabar o serviço usando baionetas...

Madrugada quente no Campo dos Afonsos.

Era madrugada do dia 27 de novembro de 1935. Madrugada quente, sangrenta, dolorosa quando irmãos nossos retorciam-se em poças de sangue, assassinados por comunistas que os matavam  à queima, quando dormiam na Escola de Aviação, no nosso  querido e hoje legendário Campo dos Afonsos!  Não sei se tiveram que acabar o serviço usando baionetas assassinas... Mas sei que eles hoje estão aí, na espera de melhores oportunidades.

Não se esqueçam, brasileirinhos tão esquecidos! -- Não se esqueçam de que os filhotes dos comunas de 35 estão aí, falsos, covardes, velhacos, sorrateiros e prontos a cumprir a nossa sentença de morte, com o “chamegão” da própria Dilma Rousseff!

Coronel Maciel.

domingo, 24 de novembro de 2013

Genuíno "Dedo Duro" escapa da Papuda!


“A Saudade mata a gente, morena... A saudade é dor pungente, morena...” -- Velha canção sobre o eterno tema do amor!  Singela “Toada” do João de Barro, o Braguinha, lançada pelo  saudoso Dick Farney. Na época, 1948, eu tinha os meus oito anos, “na aurora da minha vida/na minha infância querida” -- canção que minha mãe gostava tanto de cantar, acompanhada do seu dolente bandolim. Toada que eu acabo de lembrar num saudoso “Ré Maior”, ao lado do meu também dolente violão.

Esta canção me fez lembrar o “Valério Valerioduto”, hoje preso e muito bem encarcerado na Papuda e com toda certeza com muita, muita saudade de sua beleza de mansão nas montanhas verdejantes das Minas Gerais, e sem esperanças de tão para lá voltar.

Traído pela quadrilha do Lula, Valério ingenuamente acreditou nas promessas que lhe foram feitas pelo Genuíno, guerrilheiro e presidente do PT, de que nada iria lhe acontecer, pois o Brasil estava, como ainda está, nas mãos douradas de crimes do “Exú de Quatro Dedos”.  Genuíno, malandro que é, useiro e vezeiro em enganar, em enrolar tanto os brasileirinhos, como os “brasileirões”, escapa da Papuda e vai se esconder debaixo das saias e do papo da sua filhinha querida, coisas que sói acontecer num Brasil dominado pelos bandidos do PT.

“Mas isto não vai ficar assim tão fácil não, uai”--pensa mineiramente o Valério, cheio de saudades de casa. “Se eu abrir o bico; se eu abrir as comportas e contar tudo que eu sei”, vou alagar o podre Palácio do Planalto e afogar o mundo todo na lama; será um Deus nos acuda; incomparável Tsunami!

E eu tenho tudo gravado! Eu, e o Barack Obama, sabemos de tudo! O negão está lá na Casa Branca, livre, feliz da vida e rindo de mim; e eu, aqui penando, sofrendo, com ódio, com raiva e com muita saudade (a saudade mata a gente, Obama...) e sabendo que se eu não contar logo tudo, tudo, tudo, vou virar um pobre de um coitado prefeito Celso Daniel.

Coronel Maciel.

 

sábado, 23 de novembro de 2013

Sarney; o "Marimbondo de Fogo".


Parodiando o Belchior: -- O Zé Sarney é apenas um senador latino-americano, com muito dinheiro no banco, com parentes importantes e vindo do Maranhão...

Mas a verdade é que eu tiro meu chapéu para o “Marimbondo de Fogo”, dono da Capitania Hereditária do Maranhão! Sou obrigado a fazê-lo, apesar dos quinze dias de cadeia que ele me presenteou, pelas verdades mais que verdadeiras que um dia eu o presenteei...  

Quanto folego político o marimbondo de fogo tem! Mais que os sete fôlegos dos gatos pretos das macumbas do Maranhão!  Sarney, o imortal que deveria pedir perdão aos brasileiros por demorar tanto a morrer! Sarney é demoníaco!—No final do seu desgoverno, Sarney estava tão desacreditado, mas tão desacreditado que não venceria eleições nem para síndico de prédio nas favelas de São Luiz.  Mas usando de artimanhas tão comuns nos malandros de colarinhos brancos, conseguiu transformar o Território Federal do Amapá em “Estado”, tornando-se eterno senador pelos pobres ribeirinhos do meu querido Amapá.  Da mesma maneira como conseguiu ser eleito para a nossa duvidosa Academia Brasileira de Letrados, Não Letrados, e Letralóides.  Não duvido nada que o analfa-meliante Luiz Inácio Lula da Silva consiga um dia sentar na respeitável cadeira do nosso eterno imortal Machado de Assis.

Doutor “Honoris Causa” eu sei que ele é. “Doutor” pela famosa Universidade de “Coimbra de Choupal”, a capital do amor em Portugal, onde uma vez com lágrimas se fez a história de uma Inês, tão linda...

Sarney, para fazer média com as nossas alegres e saltitantes esquerdas acaba de visitar ao seu colega de turma, o condenado-infartado (?) Genuíno Dedo Duro: -- Os dois se completam!

Coronel Maciel.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

O dia que o presidente Kennedy morreu.


No dia em que o presidente Kennedy morreu, assassinado em “Ballas” no Texas, eu me lembro voando no meu poderoso “Invader B-26”, em voo rasante sobre as águas verde-azuis dos mares de Natal, quando o controlador da TWR NT me chama emocionadamente para informar  que “o presidente Kennedy acabava de ser assassinado”. Eu, com os meus 23 anos, Aspirante-Aviador; ele, Kennedy, com os seus 46, Presidente da maior nação democrática do mundo; nos dois tão cheios de vida, de amores e de esperanças!

Hoje, caminhando pelas areias quente-húmidas da praia de Ponta Negra, olhando aquelas mesmas águas verde-azuis, fiquei lembrando aquele dia tão triste para o mundo; hoje, cinquenta anos depois...

Barack Obama, um negro, quem diria?-- hoje presidente, figura tão diferente do típico cidadão americano, mulheres e homens brancos, descendentes anglo-saxônicos e protestantes -- decreta que em todos os lugares do mundo onde os americanos tenham algum direito, e não são poucos esses lugares, que a bandeira americana seja hasteada a meio pau. Mais do que justa homenagem a um das personalidades mais lembradas e polêmicas do mundo.

Hoje, cinquenta anos depois, eu me pergunto:- - O que significou aquela morte para o mundo? -- E quem não se emociona ao lembrar o filho, criancinha ainda, fazendo continência para o esquife do pai?

Dizem que JFK só chegou à presidência devido ao dinheiro e ao poder do pai, que também dizem que tinha fortes ligações com o submundo do crime. Dizem também as más línguas que ele e sua linda Jaqueline formavam um “par de amor perfeito”; mas que, garotão bonitão que era, traia Jaqueline com as mais lindas e perfeitas pernas das mulheres americanas, inclusive com a sedutora Marilyn Monroe. (Dizem que as mulheres, principalmente as mais belas, conseguem transformar os homens em verdadeiros “monstros”.)

Aproveitem a bem vida -- Aviadores do Brasil! -- e lembrando sempre que “pecar, é não pecar”...

Coronel Maciel.

 

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Brasil:-- Tão grande, tão amado e tão traído.


Charles de Gaulle, do alto dos seus dois metros de altura, foi quem disse... "Le Brésil n’est pas um pays sérieux".

 E não é mesmo! -- Ora, como considerar sério um país onde um senador que se acha o “gostosão” dos pampas; que com seus gestos teatrais vem de há muito iludindo os coitados dos gaúchos; um estado hoje nas mãos da mais perigosa quadrilha de bandidos do PT; um senador que acaba de fazer um discurso ridiculamente emocionado propondo a “restituição histórica” do ex-presidente “corno” João Goulart; um senador que  foi um dos que mais lutou para implantar essa ditadura comprada e consentida que sofremos hoje no Brasil.

Um país onde o chefão da Câmara dos Deputados, que usa os jatinhos da FAB para uso pessoal levando a tiracolo sua namoradinha; cujo pai foi cassado por corrupção, e cujos descendentes se tornaram os herdeiros da capitania hereditária do Rio Grande do Norte -- se nega a cumprir determinação da Suprema Corte de Justiça dos país, que decretou a cassação imediata dos mandatos de deputados condenados no escândalo do mensalão.

Um país onde a “Dilmão Tresoitão”, que se acha “presidenta” – diz descaradamente que foi encarcerada por ordem dos generais e que dormia na mesma cela (não sei se na mesma cama; dizem as más línguas que ela usa cuecas Zorbas GG, duras e macias... ) com outra terrorista, a mulher do “Genoíno Dedo Duro”.

Um país onde seus militares são tratados pior que nem sei o quê, mas que foram, são e  serão -- para sempre e eternamente --  as melhores e mais confiáveis  reservas morais do Brasil! Militares sempre prontos a defender a honra, a dignidade e a integridade física e moral deste Brasil tão grande, tão amado e tão traído, hoje nas beiradas do abismo.

Coronel Maciel.

 

 

 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Bandeira do Brasil!


Antigamente, quando o Brasil era mais Brasil; quando a nossa bandeira era mais verde-amarela, nesse dia 19 de novembro comemorava-se o Dia da Bandeira. Hoje nem sei mais se isso ainda acontece, tantas são as bandeiras cubanas; tantas são as bandeiras vermelha que drapejam por aí.

Lembro-me como se fosse hoje. O Comandante do Primeiro Comar, Brigadeiro Martins Costa, encarregou-me de escrever a Ordem do Dia em homenagem à nossa Bandeira querida. Foi assim que escrevi:- -

                                               Bandeira do Brasil!

Nós te amamos quando tremulas, beijada pelos ventos das nossas mais distantes fronteiras; guarnecendo nossos postos avançados; nos mastros das escolas mais humildes, nos povoados, nos tapiris das várzeas; nas palhoças das nossas montanhas verdejantes!

Nós te amamos quando singras os mares bravios nos mastros das nossas belonaves; ou quando velejas solitária, calma, esperançosa, cruzando nossos rios, furos, igarapés!

Nós te amamos quando cruzas o espaço, cada vez mais alta e orgulhosa, nas asas das nossas aeronaves, subindo aos céus qual gigantesco pássaro audacioso abrindo na amplidão suas asas douradas!

 Mas quando mais te amamos, ó lindo pendão da esperança, é quando hoje no Brasil inteiro multidões de crianças, jovens e adultos se comovem reverenciando tua austera e honrada figura sendo imolada na pira simbólica e, tal e qual a ave mitológica Fênix, ave que ressurge das próprias cinzas, tu também ressurges, gloriosa, altiva, altaneira, transfundindo-se na alma do nosso povo, que pede a Deus que prodigalize a tua imagem e que paires sempre sobre o futuro da nossa pátria estremecida!

Coronel Maciel.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Genuíno Dedo Duro.


Genuíno Dedo Duro.

“Eu sou como a ema/que tem penas e não voa”, cantava o capiauzinho de testa peluda, na terrível vingança contra “Nhô Augusto”, personagens do fabuloso João Guimarães Rosa no seu ”A hora e a vez de Augusto Matraga”.

Não sei se os senhores estão com “pena” do Genuíno, já devidamente “encaçapado” na sua primeira noite na Papuda! É bom ficarem sabendo que Genuíno Dedo Duro não é flor que se cheire; não! Genuíno, entre outros pecados e muitas mortes que carrega nas costas, dedurou muitos de seus comparsas, para livrar a própria cara. É um dos mais perigosos bandidos da América do Sul.

Acho muito engraçado como a história da “ditadura” é contada. Como é deturpada! Quem vê, pensa que a esquerda distribuía flores para combater os generais. Não! – Dona Dilma, por exemplo; dona Dilma e sua “curriola” sequestravam embaixadores; assaltavam bancos; matavam pais de famílias durante as guerrilhas urbanas; assassinaram um capitão do exército americano com não sei quantos tiros à queima roupa, na presença da mulher e dos filhos; assassinaram sem dó nem piedade o soldado Mário Kosel; assassinaram o prefeito Celso Daniel; e muitas e muitas e muitas outras “cositas más”. Dona Dilma (dizem as más línguas linguarudas que ela usa cuecas Zorba, tipo GG; quanta maldade; custa acreditar.) fez coisas que até Deus duvida para chegar à presidência da república! E dizem que vai continuar fazendo.

Mas não adianta nada ficar agora repetindo coisas que todo mundo sabe, e estão cansados de saber. Não adianta ficar chorando o leite derramado. Perdemos a guerra, e ponto com.

Só nos resta agora esperar pelas próximas eleições, quando dona Dilma já sai com mais de cinquenta milhões de votos “bolsa-esmolas” na frente! E então “rezar e rezar e rezar”, para aqueles que acreditam em rezas.

E, para os que não acreditam, a única coisa a fazer é tocar um “Tango Argentino”, como nos versos do Manuel Bandeira.
Coronel Maciel.

 

domingo, 17 de novembro de 2013

Variações em torno de um tema:-- O medo e suas conseqüencias.



Somos anjos ou demônios; depende “da viseira” de cada um. Não tenho a menor intenção de proceder como certa personagem bíblica que pedia para o pai “perdoar aqueles que não sabem o que fazem”. Não tenho a menor intenção de perdoar aqueles que têm medo; dos que são covardes, temerosos e medrosos.  Principalmente aqueles que têm medo de comunistas. Medo desses terroristas que nos governam. Medo de ser taxado de reacionário; medo da dona Dilma; medo de dizer que ela e o Lula são os “cabeças” do mensalão e de todas as safadezas que pululam por aí.    

Por toda a parte, só vemos comunistas nos postos de comando; mandando, desmandando e dando ordens escondidos sorrateiramente dentro dos nossos tanques, navios e aviões. No comando dos jornais, rádios e revistas; comandando a mídia poderosa, o mais poderoso de todos os exércitos!

É o medo! É o medo, sim! -- que faz os nossos melhores militares; os nossos melhores generais; os nossos melhores comandantes; os nossos melhores sacerdotes; os nossos melhores intelectuais se curvarem ante os comunistas do “PCdo B”; dos comunistas do mensalão; do Fórum de São Paulo; dos ratos  do PT, ratões que ficaram ricos e que se alimentam só de podridões!

O medo começa dentro das nossas casas; são pais com medo dos filhos; medo dos filhos drogados que aprenderam a se drogar dentro das escolas; dentro das universidades. Das nossas casas, o medo caminha para a igreja, uma Igreja hoje tão calada; das igrejas, para as catedrais; daí para os jornais, para a mídia; para a grande mídia; e finalmente para dentro dos quartéis!

Fomos nós que deixamos o comunismo crescer, para hoje termos medo dos comunistas; assim como foram os homens que criaram os deuses, para depois ficarem temerosos de tantos e tantos falsos deuses.  Até os americanos, os xerifes do mundo, têm medo de comunista; medo de Fidel Castro, o amante espiritual das nossas alegres e saltitantes esquerdas, e que há mais de cinquenta anos ri nas barbas da águia americana!

 O medo é o maior dos criminosos. Alguns medos são medos infantis, medos pueris, medos idiotas.  Por medo dos comunistas do PCdoB os nossos generais (nem todos; nem todos...) fazem poses “socialistas”.

É o medo que faz a Igreja renegar os mais de dois mil anos de rezas e orações e pôr nas nuvens a revolução cubana! Cuba é quem manda hoje no Brasil! De repente o Brasil foi invadido por “médicos cubanos”.  É de lá que estão chegando terroristas cubanos travestidos de médicos para doutrinar brasileirinhos, presas fáceis das primeiras e  “doutrinárias” consultas médicas.   E ninguém diz absolutamente nada; por quê? -- por medo.

Por medo os nossos comandantes “têm medo” de comemorar o 31 de março. Por medo se tornaram dependentes das promoções e dos favores do PT. E por medo eles confundem disciplina, com cega obediência! É o medo de sermos novamente felizes que faz muitos dos nossos aprovarem “o bem”  e seguirem, obedientes e disciplinados, “o mal” que nos devora!

É o medo que faz qualquer rato ou ratazana; qualquer guabiru ou “guabirua” do PT, parecer perigoso javali!  Ou o Brasil acaba com elles, com esses ratos famintos do PT; ou esses ratos famintos do PT vão acabar devorando o queijo e o leite dos nossos desprotegidos filhos.

Coronel Maciel.

 

 

 

 

 

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

"Lei do Cão".


Assassinos das próprias mães; estupradores de crianças; de inocentes criancinhas. Traidores da Pátria. Assassinos de jovens sentinelas. Bandidos de mensalões e outros criminosos afins, tão logo chegam às prisões são de imediato vestidos “à caráter”, isto é: sapatos altos, vestidinhos curtos; calcinhas  rendadas; unhas e lábios  pintados; brincos e outros adereços próprios  das noivas donzelas sedentas de amor e de carinhos, e entregue “às feras”: -- Enfim, “sós”...

Lógico que criminosos excessivamente famosos, como, por exemplo, o Genuíno, o que chegou à prisão todo sapeca e metido a herói nacional, levantando a mão “esquerda” em sinal de luta, de protesto, são os mais esperados e desejados palas mais que bem dotadas feras. Genuíno com certeza na sua primeira “noite de núpcias” já foi devidamente “traçado” e tão “amado” ele foi que tão cedo não poderá “sentar”; tão cedo não poderá sentar-se nas confortáveis poltronas da Câmara dos Deputados, por mais macias que sejam essas poltronas.

Este o triste fim que espera o Delúbio, o Zé Dirceu, antigo Chefão da Casa Civil. Este com certeza vai continuar esperneando, gritando e clamando por justiça, mesmo depois que perder “a virgindade”.

Este o triste fim de todos os grandes criminosos e principalmente aqueles envolvidos nos crimes do mensalão. Mas, pergunta indiscreta ao nosso “medalha de ouro”, o Ministro Joaquinzão Barbosa -- Quando chegará o dia do Lula e da dona Dilma, os verdadeiros “cabeças” do mensalão?

Dura Lex, Sed Lex. -- É a famosa “Lei do Cão”.

Coronel Maciel.

Um dia a "Ficha Cai"...


Na contramão daquilo que rezam os livros sagrados, eu diria que é muito mais fácil uma agulha entrar no buraco de um camelo, do que um camelo entrar no buraco de uma agulha. Assim também eu digo e afirmo: está ficando cada vez mais difícil uma agulha entrar no buraco da dona Dilma (e do seu Lula) tão “fechados” eles estão, que nem uma agulha entra...

 “Apavorados, eles estão apavorados”. Apavorados porque todo mundo sabe; o Barack Obama sabe; os nossos netos todos sabem que “os cabeças” do mensalão são eles! E todo mundo sabe que eles estão por trás de todas essas safadezas que tanto nos envergonham. De todos esses crimes e assassinatos (coitado do Celso Daniel...) tão visíveis e nunca desvendados.  Mas não há mal que sempre dure, nem bem que nunca acabe: -- Lula, o teu dia há de chegar; Dilma, o teu dia também!  Um dia a “ficha” cai...

Hoje é o dia Proclamação da República; não dessa republica de bananas; dessa famigerada nova republica, república “sui generis”, onde deputados condenados são autorizados a sair das grades, algemados (?), para exercer seus mandatos, mandatos tão caros e tão bem remunerados! Dessa famigerada Nova República sob a égide de uma constituição fajuta, regendo esta ditadura fajuta que todos nós sofremos e sofremos de “bicos calados”. Ditadura comprada e consentida, a pior das ditaduras!

Brasil, “república” de tanta gente sofrida; país onde seus militares, reservas moral da nação, são tratados como gorilas, assassinos, torturadores e outras adjetivos tão poucos qualificativos! Militares sempre prontos a salvar o Brasil, sempre que são chamados!

Vou ficando por aqui; que Deus do céu me ajude. Se alguém perguntar por mim, diz que eu fui por aí, com meu violão debaixo do braço. Em qualquer dessas douradas praias de águas verdes-azuis eu paro; em qualquer botequim, eu entro para saborear deliciosas lagostas e camarões grelhados, e sempre muito bem acompanhado de “louras geladas”, que hoje é feriado e ninguém é de ferro!

 “Não deixo o meu cariri, nem no último pau-de-arara”.

Coronel Maciel.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Deixem o Jango dormir em paz!


Não sei se os senhores já ouviram falar. Mas dizem as más línguas que o finado Jango era corno! E que, além de corno, teria sido assassinado por ordem dos “generais” de 64.

Não sei; não sei; só sei que amigo meu, hoje residindo no lado pacífico dos “States”, e que serviu como sargento mecânico nos hangares do parque de estacionamento do antigo “QG-3” – me afirmando com todas as letras que “estava cansado de ver”, não só ele, como todos os que ali serviam, quando a Maria Tereza, esposa do Jango, mulher fatal e, mais que isso, lindíssima, chegava num carro preto e era recebida com beijinhos e abraços por um jovem major aviador, morenão alto e bonitão, que a levava (só os dois...) para voos panorâmicos de helicóptero pelas lindas praias do Rio.

Sei também que os filhos, desconfiados que o presidente fora envenenado, querem agora saber de tudo e de todas as verdades, guardadas em segredo nos restos mortais do Jango, ossos que serão transladados dos pampas gaúchos para ser analisados por equipe multinacional, sempre em busca da verdade e somente a verdade.

Ora, seria, a meu ver, muito melhor deixar o Jango dormir em paz! Mas já que insistem, seria então melhor e muito mais fácil procurar nos restos mortais da testa do Jango para ver se encontram vestígios de chifres. Jango era rico fazendeiro, herdeiro político do Getúlio Vargas, acostumado a conviver não só com bois, mas com chifres de bois. Ele mesmo dizia que “chifre só dói para nascer; depois vira arma de defesa”.

E o que é pior: para humilhar ainda mais as nossas combalidas e derrotadas Forças Armadas, os restos mortais de Jango serão recebidos em Brasília, com honras militares!  

Parafraseando um velho adágio popular que diz que em terra de cego quem tem olho é rei, neste Brasil governado pelos cegos cornos do PT, quem tem chifre é rei; e reina mesmo depois de morto!

Coronel Maciel.

 

 

 

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Cuidado com as Forças Armadas Incendiadas!


Cuidado com as Forças Armadas incendiadas!

Hoje o Brasil amanheceu pegando fogo! Fogo! Fogo! -- O que está acontecendo neste “Avião-Brasil”, totalmente descontrolado e pegando fogo? Voando perigosamente nas mãos de pilotos incompetentes; entrando em irreversível parafuso chato, conforme “levado ao ar” agora mesmo no “Bom Dia Brasil” da Rede Globo, a servil Rede Globo -- não é nada se comparado com o que ainda está para acontecer! Quando o Lula notar que sua “cachorrinha” de estimação vai perder, quem sabe? as eleições! -- Quando o diabinho de quatro dedos então (e basta o mais leve toque nos dedos!) vai acionar a bomba-relógio pronta para incendiar o Brasil inteiro! -- Aí sim é que todos nós, brasileirinhos acomodados, cordeirinhos prontos a serem devidamente violados, estuprados, devorados, iremos ver o que é bom pra tosse! -- Quando o MST, ONG’s, deputados, senadores, juízes sem juízos; “tutti quanti”; todos os beneficiários das famigeradas “Bolsas-Esmolas”; todos os defensores dos “direitos humanos”; quando todos esses movimentos loucos que pululam por aí irão se unir para defender esse desastrado governo do PT!

Quando todos esses “intelectuais”; esses “artistas” todos; todos esses bandidos de colarinhos brancos; maus brasileiros que só sabem denunciar os “tropeços” dos homens fortes; dos homens beneméritos; desses que só sabem abrir a boca para dizer que foram “torturados pelos generais”. Quando todos aqueles padres de passeatas; quando todos aqueles bispos vermelhos da Santa e Amada Igreja Católica correrem para ajudar atiçar o fogo com o suor vertido nos patíbulos; nos presídios, nas ruas, nos ônibus incendiados; nas escolas incendiadas; nas Forças Armadas incendiadas! Cuidado com as Forças Armadas Incendiadas!

E o que dirão os nossos filhos e netos -- os nossos mais implacáveis e incorruptíveis julgadores -- quando receberem de volta um Brasil todo incendiado, todo destroçado, todo estuprado; todo envergonhado?

Coronel Maciel.

 

 

 

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

"Biografias não autorizadas".


Essa “Biografia não Autorizada” do Papa Bento XVl, revelando que ele se encontra “escondido” no Vaticano, procurado por “Assassinar criancinhas em Rituais de Sacrifícios”, me deixou de boca escancarada e decepcionado! -- Valha-me Deus, Nossa Senhora! – Meu Deus: será mentira, ou será verdade? – Será que quanto mais eu rezo, mais me aparecem assombrações?

Expor nossos sonhos, nossos sentimentos, principalmente os religiosos, é muito, muitíssimo perigoso; há os muitos que acreditam em outras vidas após a morte; outros, muito pelo contrário, quando dizem que morreu, tudo se acaba; tudo! O máximo que pode acontecer são nossas “poeiras” dançando alegremente nos redemoinhos de ventos...

Dizem as más línguas que o Papa Alexandre Vl se excitava ao quebrar os “santos mandamentos da Igreja Católica”, especialmente o sétimo que reza: não furtar (muito “rezado” também pelo Lula); e o nono que diz para “não desejar a mulher do próximo”.

Martinho Lutero era um monge, professor de teologia na Alemanha, que propôs em 1517 um debate sobre o que ele considerava ser uma grande fraude o “comércio das indulgências”. Ora, o Papa Leão 10º tentou calá-lo, publicando uma bula condenando Lutero; Lutero não teve dúvidas: queimou a bula, dizendo que seria necessário também queimar o “Leão”.

Não entendo nada de política, nem de religião; tenho os meus “pecados”, que só confesso só a mim mesmo. Nos tempos da “Ditadura”, quando os nossos velhos generais lutavam brava, mas inutilmente,  contra esses comunas que ora nos governam, a Igreja Católica se posicionou ao lado deles; eram os famosos padres de passeatas; os não menos famosos Bispos Vermelhos, dentre eles o mais famoso, o dom Hélder Câmara.

Conheci um motorista de taxi em Recife que me dizia, quanto eu, feito um demônio, lhe atiçava o espírito: Seu dotô, faça como eu que não bebo, não fumo, não jogo; não discuto política e muito menos religião, mas adoro uma “piniqueira”... kkkkkk

Coronel Maciel.

 

 

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Histórias "véias" deste "véio" Coronel-Aviador.


(A mocidade tem cura... e os amores são como sonhos: chegam sem ser esperados...)

São historinhas “água com açúcar” essas minhas; mas às vezes amargas como lágrimas. O Peixoto de Melo era um Tenente-Aviador-Padrão!  Calças sempre vincadas; sapatos engraxados; barba e cabelo à moda cadete. Disciplinado e disciplinador, repetindo os “jargões” muito usados nas fichas de conceito remetidas para a famosa Comissão de Promoção de Oficiais -- CPO. Era o Oficial de Operações do 1/5 Grupo de Aviação.

Capim Macio naqueles tempos não tinha nada; só umas simples casinhas próximas do stand. Hoje, não! Hoje Capim Macio tem tudo “e de tudo”. O trânsito, infernal; “pirulitões” de vinte andares por todos os lados. Como bairro cresceu. Havia uma pequena pista que era utilizada pelos aviões do Aeroclube; depois, utilizada como Stand de Tiro, para treinamento das tripulações de B-26 e T-6; hoje, é pista de Aeromodelismo.

 Um dia, e lá se vão muitos e muitos anos, decolaram para uma missão de Tiro em Alvo Terrestre (TT), o Peixoto de Melo e o tenente Schimdt (Schimitão, como carinhosamente era chamado; se não me engano, era “zero um” de turma) e o mecânico de voo, cujo nome não me recordo agora, mas que foi protagonista de outros acidentes nos B-26.

 Não sei qual foi o “imbecil” que resolveu instalar próximo à chave geral dos magnetos, outra chave, a "Gun/Camera" que, por medida de segurança contra disparos no "sereno", era desligado e só deveria ser ligado na inicial do tiro e com o alvo no visor. Havia algumas casas de pescadores nas proximidades do stand e muitos jangadeiros no mar, na direção da “recuperação”.  A “G/C” desligava o circuito elétrico das metralhadoras. Logo após o tiro, o circuito era desligado, como medida de segurança, durante as pernas do circuito.

Numa dessas recuperações foi desligado -- não a chave das metralhadoras, mas sim a chave geral dos magnetos -- provocando a perda imediata e total dos motores. Fico a imaginar o drama dos pilotos, durante os procedimentos de emergência, sem tempo útil para pesquisa daquela inusitada parada de ambos os motores.

 O mecânico ainda teve tempo de se "livrar" do macacão de voo e dos butis; os pilotos, não. Fizeram o pouso no mar, na praia de Areia Preta, sob a vista de centenas de banhistas, que não puderam socorrê-los. Ficaram sobre as asas do avião, acenando por socorro, enquanto o avião afundava, afundava e afundava; e afundava com ele, os pilotos. O mecânico salvou-se. 

Dizem que em aviação só o perfeito é aceitável. Para mim, e para todos que os conheciam, aqueles dois perfeitos oficiais-aviadores eram pilotos perfeitos!

Coronel Maciel.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Lula -- "O Agente-Boi".


Dona Socorro, “Socorrinho” para os íntimos, não gosta nem um pouco quando eu começo a escrever artigos políticos, artigos que eu gosto tanto de escrever. Esse seu não gostar vem desde o dia que eu levei a maior “bronca” do mundo; quinze dias de cadeia sem fazer serviço e longe, muito longe de casa. Maldade do Sarney, que, presidente, não gostou nem um pouquinho de umas boas verdades que eu disse sobre ele; ele, o “Marimbondo de Fogo”.

Mas em compensação ela “adora” quando eu começo a escrever esses doces; esses doces artigos “Água com Açúcar” contando as tantas peripécias cometidas durante os voos na longa rota percorrida durante nossa turbulenta vida militar!  Dona Socorro também não gosta quando eu floreio meus artigos com ditosos e gostosos palavrões! – Nada melhor que um palavrão para dizer em duas ou três palavras todo o que sentimos, eu digo a ela.  Mas foi o meu amigo Ivan SP que me alertou sobre os abusos dos meus ditosos palavrões; e resolvi arquivá-los...

Mas a verdade é que duas iguais a dona Socorro não existem; quando digo duas, refiro-me a dona Yemanjá, minha santa preferida, aquela atravessou as ondas do Atlântico para parir seus dourados peixes nos mares da Bahia! Não sei o que foi que eu fiz para merecê-las. -- E eu me conheço!  Eu sei o quanto eu sou de difícil convivência; e o quanto de “santinho” eu nada sou! Não sei como é possível uma pessoa gostar tanto de mim...

Mas hoje não resisti. Hoje eu recebi um e-mail sobre o Lula, dizendo que o “Exu de Quatro Dedos” já foi informante do DOI-CODI. Ora vejam só! – Do DOI-CODI! O Lula era o "Agente Boi" - agia dos dois lados!   "Boi" era o nome usado nos tempos da nossa “doce ditadura”, para esconder a identidade de um informante.

Mais, muito mais no artigo “General Golbery do Couto e Silva” publicado no BLOG que não refresca “Bum-Bum” de Pato... kkk

Coronel Maciel.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Economia de palitos!


Foi na época de um terrível acidente com um B-727 da Trans--Brasil, em Florianópolis. Naquela mesma semana fomos acionados para uma missão de resgate, decolando de Recife num Hércules C-130 do GAV-6, direto à Floripa; e de lá direto para Rio Branco, no Acre, transportando um helicóptero H1H, para executar o resgate de duas vítimas que estavam num monomotor acidentado num local de tão difícil acesso que todos os esforços com os recursos locais se mostraram insuficientes.

A aeronave acidentada estava regressando dos EUA, onde fora adquirida por um rico fazendeiro residente no interior de São Paulo; o acidente ocorrera há uns quatro dias. Fui como "observador curioso" observar o resgate feito pelo H1H.  O piloto acidentado era um jovem instrutor de voo de Aeroclube, com pouquíssima experiência de voo, e que nunca havia sobrevoado a densa floresta Amazônica.  Era a primeira vez que fazia uma viagem tão longa e difícil. Os dois estavam por demais abatidos, física e moralmente. Mas também, pudera: depois de passar quatro longos dias e noites sendo ameaçados por cobras, urubus, jacarés; levando ferroadas de bilhões de mosquitos que os atacavam em voos de esquadrilhas por todos os lados e ângulos; um verdadeiro inferno.

No regresso para o aeroporto, todos sãos e salvos, ficamos conversando com o piloto, que, coitado, procurava se desculpar de suas falhas operacionais, enquanto era severamente criticado pelo rico fazendeiro, que o acusava de ser um despreparado e haver perdido o controle, tanto de si, como da aeronave, novinha em folha; zero KM, que ficou atolada no brejo.

 Eu só fazia ouvir, mas aos poucos fui ficando do lado do acuado piloto; eles praticamente haviam ressuscitados do inferno.

 Após ouvi-los, me posicionei do lado do piloto, sempre na defensiva dos ataques do fazendeiro, que era, além de rico, arrogante e autoritário, chegando ao ponto de querer que nós voltássemos ao local do acidente para ele retirar seus documentos que havia esquecido no avião. Achei-lhe uma graça...  

Chegando ao aeroporto, ele saiu em disparada para o bar, onde se serviu de generosas doses de uísque, e só depois conseguiu relaxar um pouco. Despedimo-nos e decolamos de volta para Floripa e Recife.

Não seria o caso da FAB ser reembolsada pelo muito que foi gasto naquela longa e caríssima missão?

Coronel Maciel.

 

sábado, 2 de novembro de 2013

Oração aos mortos.


Oração às mães que estão perdendo seus filhos neste Brasil tão grande, tão amado e tão traído; oração aos filhos que cedo, muito cedo, perderam suas tão queridas mães. E agora falo de mim... Mas queria neste dia de luto e de saudades falar dos nossos amigos pilotos, todos eles, todos aqueles que deram suas vidas em holocausto ao mais belo e empolgante de todos os ideais: a Aviação.

Nunca vou esquecer o dia eu que o Coronel-Aviador Paulo Sobral Ribeiro Gonçalves, ao lado da esposa, entrou no nosso alojamento; era um sábado, dia de licenciamento; no alojamento, somente os cadetes “laranjeiras”. Éramos então cadetes do 3º ano, quando o casal entrou para recolher os pertences do nosso inesquecível aluno 59-351 Antônio Gentil Ribeiro Gonçalves, morto num trágico acidente com um T-6. Nada mais triste que ver a mãe recolhendo as lembranças de um filho que acabara de morrer.

Nunca vou esquecer aquele triste dia quando a mãe do cadete 60-126 Clóvis Fonseca Menezes veio entregar na sala do Cadete de Dia alguns pertences do filho. Eram mais ou menos às dez horas da manhã de uma segunda-feira, quando ela entrou na sala, tão alegre e tão contente, sem saber que o Menezes acabara de morrer, em outro trágico acidente. O acidente em Fortaleza com o aluno 57-109 Renato Azuaga Ayres da Silva, agora Aspirante, ou já era Tenente? -- num voo de demonstração no Dia do Aviador, pilotando um F-80. Nunca vou me esquecer de todos os amigos; de todos aqueles que decolaram cedo para nunca mais voltar...

Dia destes, relendo o Nelson Rodrigues, deparei com uma das suas crônicas escritas com o seu inigualável sabor e maestria verbal; da sua incrível agilidade mental, contando um caso que eu gostaria de saber se foi um acontecido com um grande piloto de caça, se não me engano comandante do Grupo de Caça de Santa Cruz. Num combate simulado, o comandante fora “encaudado” por outro grande piloto de caça, o que significava dizer que “o comandante” seria abatido, no caso de um real combate aéreo. O comandante, talvez, quem sabe se por orgulho ferido, fez infeliz manobra evasiva, entrando nas nuvens que cobriam as montanhas nas proximidades da Base Aérea de Santa Cruz...  Morreu e foi para o céu.

Diz o Nelson, descansando num antigo dia de carnaval: -- “Não saí de casa. Fundei a minha solidão diante do vídeo. E, de repente, aparece uma conhecida minha, aliás, uma menina linda, linda. Um mês antes perdera o marido, um jovem aviador, moreno como um galã de neo-realismo italiano. O jato batera numa montanha e não restara do ser amado, para a viúva, um relógio, uma aliança, uma obturação. E, um mês depois, ela pôs um “sarong” em cima da eterna saudade e levou a viuvez para sambar.”

Coronel Maciel.