Não sei se os senhores
já ouviram falar. Mas dizem as más línguas que o finado Jango era corno! E que,
além de corno, teria sido assassinado por ordem dos “generais” de 64.
Não sei; não sei; só
sei que amigo meu, hoje residindo no lado pacífico dos “States”, e que serviu
como sargento mecânico nos hangares do parque de estacionamento do antigo
“QG-3” – me afirmando com todas as letras que “estava cansado de ver”, não só
ele, como todos os que ali serviam, quando a Maria Tereza, esposa do Jango,
mulher fatal e, mais que isso, lindíssima, chegava num carro preto e era
recebida com beijinhos e abraços por um jovem major aviador, morenão alto e
bonitão, que a levava (só os dois...) para voos panorâmicos de helicóptero
pelas lindas praias do Rio.
Sei também que os
filhos, desconfiados que o presidente fora envenenado, querem agora saber de
tudo e de todas as verdades, guardadas em segredo nos restos mortais do Jango,
ossos que serão transladados dos pampas gaúchos para ser analisados por equipe
multinacional, sempre em busca da verdade e somente a verdade.
Ora, seria, a meu ver,
muito melhor deixar o Jango dormir em paz! Mas já que insistem, seria então
melhor e muito mais fácil procurar nos restos mortais da testa do Jango para
ver se encontram vestígios de chifres. Jango era rico fazendeiro, herdeiro
político do Getúlio Vargas, acostumado a conviver não só com bois, mas com
chifres de bois. Ele mesmo dizia que “chifre só dói para nascer; depois vira
arma de defesa”.
E o que é pior: para
humilhar ainda mais as nossas combalidas e derrotadas Forças Armadas, os restos
mortais de Jango serão recebidos em Brasília, com honras militares!
Parafraseando um velho
adágio popular que diz que em terra de cego quem tem olho é rei, neste Brasil governado
pelos cegos cornos do PT, quem tem chifre é rei; e reina mesmo depois de morto!
Coronel Maciel.
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