No dia em que o
presidente Kennedy morreu, assassinado em “Ballas” no Texas, eu me lembro voando
no meu poderoso “Invader B-26”, em voo rasante sobre as águas verde-azuis dos
mares de Natal, quando o controlador da TWR NT me chama emocionadamente para
informar que “o presidente Kennedy
acabava de ser assassinado”. Eu, com os meus 23 anos, Aspirante-Aviador; ele, Kennedy,
com os seus 46, Presidente da maior nação democrática do mundo; nos dois tão
cheios de vida, de amores e de esperanças!
Hoje, caminhando pelas
areias quente-húmidas da praia de Ponta Negra, olhando aquelas mesmas águas
verde-azuis, fiquei lembrando aquele dia tão triste para o mundo; hoje, cinquenta
anos depois...
Barack Obama, um negro,
quem diria?-- hoje presidente, figura tão diferente do típico cidadão americano,
mulheres e homens brancos, descendentes anglo-saxônicos e protestantes --
decreta que em todos os lugares do mundo onde os americanos tenham algum
direito, e não são poucos esses lugares, que a bandeira americana seja hasteada
a meio pau. Mais do que justa homenagem a um das personalidades mais lembradas
e polêmicas do mundo.
Hoje, cinquenta anos
depois, eu me pergunto:- - O que significou aquela morte para o mundo? -- E quem
não se emociona ao lembrar o filho, criancinha ainda, fazendo continência para
o esquife do pai?
Dizem que JFK só chegou
à presidência devido ao dinheiro e ao poder do pai, que também dizem que tinha
fortes ligações com o submundo do crime. Dizem também as más línguas que ele e
sua linda Jaqueline formavam um “par de amor perfeito”; mas que, garotão
bonitão que era, traia Jaqueline com as mais lindas e perfeitas pernas das mulheres
americanas, inclusive com a sedutora Marilyn Monroe. (Dizem que as mulheres,
principalmente as mais belas, conseguem transformar os homens em verdadeiros
“monstros”.)
Aproveitem a bem vida
-- Aviadores do Brasil! -- e lembrando sempre que “pecar, é não pecar”...
Coronel Maciel.
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