Dona Dilma não se cansa
de levar vaias. Insiste em inaugurar castelos de areia na beira do mar; “castelos”
que antes mesmo de serem habitados, desmoronam! Quanta diferença daqueles
conjuntos residências que até hoje, construídos que foram pelos velhos generais
na época da “ditadura” estão em plena forma, constituindo-se em orgulhosas residências
da classe média quase alta, aqui em Natal.
Dona Dilma, raivosa,
afirma que as vaias são vaias vindas daqueles que nunca “ralaram na vida”...
Por falar em ralar na
vida é que dou meus parabéns pela vitória alcançada pelos velhinhos da VARIG;
esses, sim! -- estão “ralando” até hoje, vítimas de inconsequentes planos
econômicos. Aliás, todos nós também fomos e ainda somos vítimas; todos nós
fomos e continuamos sendo cobaias. Ainda me lembro de quando fui obrigado a me
desfazer de um consórcio de carro, nessa época eu servia em Brasília, quando
fui obrigado a repassar pela metade do que já havia investido. Um dos juízes do
STF disse que todos os que foram prejudicados pelos tais planos econômicos
deviam também ser ressarcidos dos prejuízos: desde o dono de uma biboca que vendia
angu, até o barraqueiro que vendia cana com tira gosto de aves de arribação,
aqui no nordeste agreste!
Assisti a um vídeo que
me deixou com os cabelos arrepiados, mostrando a formatura de comissários de
bordo da VARIG, após longos treinamentos, incluindo “torturantes” exercícios de
sobrevivência na selva. Lembrei-me dos treinamentos que também fazíamos nas
margens do Rio Xingu, quando cadetes. Mas, sem querer criticar e nem me
interessa saber o porquê, não vi nenhum representante da raça negra, entre
aqueles formandos. Parece até que tripulantes negros não tinham vez, nem voavam
nas asas brancas da VARIG, a pioneira.
Eu, não sei quantos outros,
nunca tive a “felicidade” de voar como “tripulante extra” nas asas da VARIG,
quando nas sextas feiras ficámos “piruando carona” para passar os fins de semana
em casa, em Recife, no meu caso, “visitando a família”, durante o curso de
aperfeiçoamento de oficiais, que era feito em Cumbica. Não era obrigação da
VARIG, mas a Transbrasil e a VASP, sempre nos “socorria”. Dizem também que
alguns tripulantes da VARIG eram “cooptados”, ou “seduzidos” para transportar
muitas coisinhas, coisinhas à toa, dólares, por exemplo, para os terroristas
que se escondiam pelos vários cantos do mundo onde a VARIG, orgulhosamente, representava
o Brasil! O FHC e o Zé Serra, no Chile; e muitos outros na Europa, em Paris
principalmente, que depois de se apossarem do Brasil, se esqueceram das ajudas
recebidas. É aquela velha história, historinha que minha vovozinha sempre dizia:-
- Meu filho, quem ajuda os outros acaba “levando ferro...”.
De qualquer maneira vão
aqui meus parabéns pelos que não se cansam de lutar pelos seus direitos; no
Brasil e no mundo! Parabéns aos “velhinhos” e “velhinhas” da VARIG pela justa e
merecida “graça” alcançada!
Coronel Maciel.
2 comentários:
Prezado Coronel Maciel,
Sou sobrinho-neto do Brigadeiro Sinval de Castro e Silva FIlho e nossa familia no Piauí tenta localizá-lo há anos. Poderia nos ajudar? Muitíssimo obrigado pela atenção, Dr Luiz Ayrton meu e-mail mastologia@mastologia.com.br
Brigadeiro Sinval! Meu primeiro e inesquecível comandante, quando iniciei, em 1957, os meus primeiros passos na minha querida Força Aérea Brasileira, na Escola Preparatória de Cadetes do AR. Depois, nunca mais mantivemos contato. Peço àqueles que me que me dão a honra de “ouvir”, que atendam ao pedido do nosso amigo-sobrinho-neto do nosso saudoso Brigadeiro, o Dr. Luiz Ayrton. Muito obrigado!
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