Mulher feia e urubu
comigo é na pedrada! Kkkkk. Não sei quem
foi o inventor de tão certeira “pedrada”. Na realidade eu só tenho coragem mesmo
é de matar mosca! Embora saiba que coragem e covardia são coisas de momento!
Acabo de receber uma
espécie de pedrada. Conhecido articulista de um grande jornal de São Paulo – “esquerda”
até debaixo d’água -- me pede, “por favor”, para retirá-lo da minha lista.
Pergunta inocente que me deu vontade de fazer, antes de atender o seu pedido:
por quê, hein?
Essa morte do padre
francês, assim como a do “piloto de caça” da Marinha, não me deixaram dormir
sossegado. Dizem que os mortos ficam com pena dos que ficaram vivos. Fiquei
pensando muito mais no sofrimento da mulher e dos filhos. Quando voava nos “T6’s
da ERA-21”, em Natal, nos idos da década de 60, os aviões traziam escritos da
fuselagem o nome do piloto. Não queria isso dizer que éramos os donos dos
aviões. Não. Um dia, um tenente
acidentou-se no “meu avião” e morreu. O caso
logo chegou nos ouvidos da Vila dos Oficiais, e bem nos ouvidos da minha
esposa, ainda muito novinha. Fui um dos primeiros a chegar no local do “crime”,
e pedi ao “Capelão da Base”, que me acompanhava, para voltar e avisá-la que,
apesar do avião ser “o meu”, o acidente
não tinha sido comigo. Quando cheguei em casa ela não acreditava que eu era eu,
e chorando me abraçou.
Nós, pilotos, estamos “acostumados” com as
ameaças das bruxas, a cega que não escolhe nem dia nem hora. Mas acho que
antigamente, nos nossos velhos tempos, as bruxas eram muito mais assíduas e
rigorosas...
Coronel Maciel.
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