“Boas intenções”.
Dizem aqueles que já
visitaram o inferno, “Virgílio”, por exemplo, que, apavorado com o horrores dos
infernos, dizia para “Dante”: -- “Como hei de ir se és tu de espanto dominado,
quando conforto estou de ti esperando” -- que ele, o inferno, está cheio de “boas
intenções”, ou melhor, cheio daqueles que praticaram aqui na terra suas “boas
intenções”. Stálin, aquele dobrou a renda “per capita” da Rússia, mandando
assassinar, enforcar, torturar, matar, decapitar mais de 50 milhões de russos
que faziam parte das sofridas “minorias”: velhos, doentes, doentes mentais, ciganos,
todas os que eram considerados os “GLBT’s” daquela época negra dos tempos da
Rússia Comunista! Outro, Che-Guevara,
aquele que numa única madrugada comandou o fuzilamento de 600 cubanos que não
rezavam pela cartilha comunista. Outros, os “Nazistas”, culpados pela tortura e
morte -- foram tantos que muitos até hoje não acreditam -- de seis milhões de
judeus! Assim, poderíamos ir desfilando, dezenas, centenas, milhares de praticantes
de “boas intenções”; de pais que deixam perdidos seus filhos; de mães que
deixam perdidas suas filhas, e que hoje choram nas labaredas sulfúreas dos
infernos!
Mas, como o meu tempo é
curto, vou me ater somente àqueles que hoje, alguns até muito arrependidos, e
que, na pior das “boas intenções”, substituíram a “Ditadura Mãe” de 64, por esta
“Madrasta Ditadura”, esta que parece ter vindo pra ficar.
Mas hoje é domingo, um
domingo que despertou nublado, com o sol procurando caminhos pelas nuvens “morenas”;
mas mesmo assim, vou pegar minha viola, e fazer minhas “Blitz” domingueiras
pelos bares que rodeiam essas praias, cheias das mais lindas louras turistas vindas do sul, a ponto de fazerem inveja às nossas
lindas morenas potiguares, banhadas de sol durante anos inteiros.
Coronel Maciel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário