Em busca do tempo
perdido.
Quando vejo um “pedacinho’
da Esquadra Americana, com seus três Porta Aviões liderando dez navios, todos “nucleares”,
última geração, fazendo exercícios militares com a Coréia do Sul, no mar do
Japão, eu fico pensando quantos outros dos seus não sei quantos Porta Aviões
estão, agora mesmo, “zanzando” ao redor do mundo, em defesa, segundo eles, da “democracia”,
e, segundo outros, dos seus interesses comerciais e tantos outros interesses, ao
redor do mundo. E fico assim “matutando”: de onde vem esses “trilhões e
trilhões” de dólares que os americanos gastam com suas Forças Armadas, sua
Força Aérea, em tudo, os maiores do mundo? Serão os “contribuintes” americanos?
Nem tanto; nem tanto! Somos nós, “amados ouvintes”; somos nós, os pobrezinhos
do mundo que pagamos a maior parte da conta! E não precisamos entender nada do
que esses “economistas”, esses doutores em finanças, diretores de “Bancos
Mundiais”, de FMI, e outros “bichos”, com suas fórmulas incompreensíveis,
quando é tão fácil dizer tudo, tão facilmente? Mas como, velho piloto “hangarado”,
que só entende um pouco da economia daqueles seus velhos aviões? Ora,
mais ou menos assim: os americanos “compram por um, e vendem por dez”. Basta
que eles elevem, quando e como eles quiserem, o valor de seus dólares, para que
nós paguemos a conta de todos seus Porta Aviões tomando “conta” do mundo! Outra
coisa que eu me lembrei agora: todo
mundo pensa que a EMBRAER fabrica seus lindos aviões; ledo engano; a EMBRAER
faz os “projetos”, o que não deixa de
ser uma grande coisa; mas o cérebro, a alma, os olhos, os ouvidos, os GPS, a
mais alta e imprescindível tecnologia é importada dos americanos; só a pele e
os ossos são fabricados aqui; e o que é pior, só podemos exportar os nossos aviões,
os ‘Tucanos” por exemplo, se os americanos deixarem; e só daqui a uns quinhentos
anos, quem sabe talvez, seremos o que é
hoje, os Estados Unidos, quando então eles estarão fazendo turismo na lua, em
Marte e em outros cantos escuros dos céus.
Coronel Maciel.
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