Coitadinho do Lula.
Dizem os gozadores que só
faltou um “dedinho” para ele se salvar; quá quá quá quá quá; outra: que ele é
tão ladrão que nem saiu, e já foi preso novamente. Tem muitas outras rolando
por aí. Quando Sarney assumiu a Presidência desta República de Corruptos Comunistas,
e os Novos Chefões da FAB, que se diziam “Democratas”, assumiram o comando, os
da turma do Délio, considerados “Ditadores”, começaram a sofrer severas “retaliações”;
eu, que não tinha “porra nenhuma com isso” (voltei aos meus antigos palavrões);
que sempre fui contra politicagens nas Forças Armadas sofri, por tabela, as consequências.
Fui logo transferido de Recife pra Belém; pouco depois de Belém pra Brasília,
onde, num sábado, muito “puto da vida” de estar servindo de “bolinha de ping-pong”,
voando pra lá e pra cá, escrevi, manuscrito,
e de uma cacetada só, com todos os erros
e defeitos léxicos e sintáticos, um “inofensivo”,
mas logo considerado um perigoso artigo; na mesma manhã, telefonei para o “Jornal
do Brasil” , me identificando e dizendo, provocativamente, que “eles não tinham coragem de publicar”, imediatamente
recebi um “jornalista de plantão”, representante do jornal, que leu, me olhou, perguntou se podia levar
para ser devidamente datilografado, para depois eu “assinar”, respondi que sim,
e logo Domingo foi publicado na primeira
página, e, também logo na hora do almoço, chegou uma patrulha para me prender, na
presença da minha mulher e dos meus filhos, que, perplexos, perguntavam aonde
eu ia ser preso; ninguém sabia dizer. Depois de cumprir 15 dias de prisão sem fazer
serviço, no Parque de Aeronáutica de Lagoa Santa, nas Minas Gerais, fui
novamente transferido, desta vez para o Rio, onde “pedi minhas contas”, e hoje
estou aqui, conversando com vocês, feliz da vida, rindo do Lula, reformado, velho
piloto hangarado, continuando a prestar péssimos serviços para minha querida
Força Aérea Brasileira.
Coronel Maciel.
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