A verdade está no fundo
de um poço; já outros, como o baiano Jorge Amado, a situa em lugar bem melhor:
- no colo das mulheres belas. E assim por diante. Eu gostaria de saber a
verdade sobre Cuba. Taí um lugar que eu gostaria de conhecer; tanto nos tempos
do Fulgêncio Batista, quando dizem que era um verdadeiro paraíso, para onde iam
os magnatas americanos, decolando de Miami em seus lindos aviões, ou nos seus
caríssimos iates, passar suas férias, ou seus rápidos fins de semanas; quando,
em farras homéricas, cruzavam-se em seus famosos cassinos, bares, hotéis,
escritores, como Ernest Hemingway, “Nobel” de Literatura; cantores, como Nat
King Cole, e muitos outros famosos, com as mais belas mulatas cubanas, dançando,
nuas ou quase nuas, aos sons de rumbas e chá-chá-chás. Já outros dizem que não, que bom mesmo é Cuba
de agora, depois que passou para as mãos de Fidel Castro, onde, dizem seus “amantes
espirituais”, os cubanos vivem melhor que no céu. Não sei. Se eu for contar
para os meus filhos e netos que naqueles nossos velhos tempos podia-se dormir
nu, num banco da praça; bunda virada pra lua; todo ensaboado; relógio de ouro
no pulso, que ninguém encostava, ninguém vai acreditar; hoje, nem pensar...
Coronel Maciel.
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