Hoje é domingo, um
domingo chuvoso aqui em Natal; mas nada igual ao que acontece agora mesmo lá
nas “Carolinas”, com seus Furacões, ou nas “Filipinas”, com seus enormes
Tufões. Quando não havia Satélites Meteorológicos, os “americanos” acreditavam
na existência de monstros que, de repente, acordavam e devoravam tudo que navegava
nos mares ou nos ares, ao redor do “Triângulo das Bermudas”. Hoje, não; hoje os
satélites acompanham, olhos nos olhos, o “Olho do Furacão”; sabem dos seus caminhos
e descaminhos; dos seus caprichos e devaneios. De modo que avião nenhum; por
mais ousado que seja o seu piloto, deles se aproximarem. Era o medo; é o medo do
desconhecido que faz os homens criarem monstros. Assim como é o medo; é o medo
dos militares; é o medo da ordem e do progresso; é o medo dos nossos braços e abraços
amigos e protetores, que faz um rato; um tal de Hélio Gaspari e outros gabirus
da mesma raça, que, com medo dos nossos gatos, ficam amedrontando as nossas
ingênuas criancinhas...
Coronel Maciel.
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