domingo, 3 de novembro de 2019

FSP :-- A CARTA DE BRUNO COVAS.


Na época mais gloriosa da Alta Roma caia o “Grande Júlio” com 23 traiçoeiras facadas nas escadarias do Senado; entre os assassinos, Brutus, seu filho adotivo; Júlio ainda teve tempo de perguntar: -- Até tu, Brutus? Também podemos dizer que na época mais gloriosa dos “Anos de Chumbo”, como nossos inimigos costumam nos detratar, caiam nossos Generais, com traiçoeiras facadas desferidas pelos nossos inimigos, dentre os quais, um dos mais traiçoeiros, “Mário Covas”, avô do atual Prefeito de São Paulo, Bruno Covas, acometido por traiçoeira “facada”, um traiçoeiro Câncer. Não é do nosso feitio tripudiar em cima dos “azares” dos nossos inimigos, principalmente em cima dos cadáveres dos que já morreram, como o Mário Covas; o Ulisses Guimarães e tantos outros das mais diferente nuances e matizes das suas bandeiras vermelhas, que tanto mal já nos causaram, depois que assumiram o poder, após a queda dos militares.  Mas a vida continua; antes e depois de Júlio César, o mundo vai caminhando sua trajetória; e o Brasil, esse nosso Brasil tão grande, tão amado e tão traído, como tem sofrido nas mãos daqueles que transformaram o Brasil numa espécie da “Capitanias Hereditárias”, quando o poder vai passando de pais para filhos, netos, como acontece, só para dar um exemplo, no Maranhão, Estado herdeiro e hereditário da família Sarney; o que obrigou, uma vez, o nosso grande Rui Barbosa dizer: de tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra; de tanto ver crescer a injustiça; de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem, e aproveito agora para parafrasear o nosso grande Rui: -- Nós, brasileirinhas e brasileirinhos, e eu também sou brasileirinho; já nos  acostumados a servir de bois de carga e já chegamos  ao ponto de  desanimar da virtude, a rir da honra e a ter vergonha de sermos  honestos!
Coronel Maciel.

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