Nossa!
Não sei se por aí é
assim; mas aqui por Natal a vida está rolando assim: tem gente passando fome,
mas também tem o seu carrinho; eu também
já tenho o meu; e quando um não tem, tem
uma moto; e há mais motos estourando por aí que os mosquitos da dengue zunindo
em nossos ouvidos; em cada esquina, um ponto de revenda de um novíssimo “seminovo”;
um trânsito infernal; ônibus cheíssimos, esclerosando ruas e avenidas;
caminhões tipo “cegonha” despejando, dia sim, dia não, milhares de carros novos, vindo não sei de
onde; e não tem mais onde se estacionar; e cada vez mais meninaszinhas dessas di
menor, “buchudas”, como se diz por aqui; e nem elas mesmo sabem quem é o pai da criança; com certeza
outro “di menor” drogado; em Brasília Russos, Chineses, Indianos e Africanos,
admirando as belezas de uma cidade, onde
nunca um dia eu esperava morar; foi onde
eu mais bebi na vida, com saudades lá de casa; hoje não bebo mais; mas nunca
virei um “crente”, desses que vivem enchendo o saco da gente, rezando pra gente
parar; ora, caras, como eu, só param quando querem; somos donos das nossas vidas; donos
dos nossos vontades...
Coronel Maciel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário