Minha vó.
Sempre depois de almoçar seu prato preferido, “Pato
no Tucupi”, tomava, de sobremesa, seu pratão cheio do melhor Açaí do mundo, e
logo depois ia se deitar na sua velha e carinhosa rede branca, exclamando: -- Ô
vidão! E ia então dormir sua merecida “sesta”. Minha vó viveu mais de cem anos;
nem sabia direito quanto. Nas suas horas vagas, ela também gostava de dizer,
visando me corrigir, pois hoje eu reconheço que eu era mesmo “Um cão chupando
manga”: -- Filho és, pai serás; assim como fizeres, assim acharás. Outra que
ela sempre me dizia, era uma frase atribuída a Apeles, antigo pintor grego (além
do seu inseparável missal, ela também gostava de ler casos da História Antiga)
frase que se transformou na máxima: -- “Não deve o sapateiro
ir além dos sapatos” -- que, simplificando, quer dizer: Ninguém deve se “enxerir”
sobre algo que não entende ou lhe diz respeito. Hoje, eu me lembrando dela, penso
assim: --Não vá eu, velho piloto “hangarado”, se meter em coisas além das “rodas”
dos seus aviões. Mas eu acho que esse caso desses sacanas governantes da Índia,
que prometeram vender pro Bolsonaro vacinas fabricadas por lá, mas, bem na hora
do avião decolar, não cumpriu o prometido, devido com toda certeza a
interferência dessas malditas esquerdas que hoje comandam o mundo, só para
sacanear com o Bolsonaro. O “Dória”, todo mundo sabe, é o preferido das
esquerdas para suceder o Bolsonaro. Mas eu também penso assim: -- Coitado do Dória;
tem muita gente se metendo na sua vida sexual íntima, coisas que ninguém deve
se “enxerir”, como também gostava de rezar minha querida vovozinha.
Coronel Maciel.
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