quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Adeus às armas.



As águas do São Francisco continuam sendo despejadas inutilmente no Atlântico, enquanto as obras da tão falada e, muito mais que isso, tão necessária transposição de um pouco das águas do grande rio, um pouco só, mas que representaria muito, ou quase tudo, para o sofrido povo do sertão nordestino, castigado com infindáveis secas.  É a continuação da indústria das secas!  As obras foram iniciadas e -- depois de muito dinheiro gasto -- foram abandonadas; obras que não terminam, nem nunca vão terminar.  

 Mas o elefante branco conhecido como “Arena das Dunas”, onde foram gastos -- só para dar um pequeno exemplo -- 430 milhões, dinheiro que daria para construir 430 apartamentos de alto luxo de um milhão cada um, foi inaugurado ontem, com o ridículo ponta pé inicial de dona Dilma que, de tão apavorada, ordenou que tudo fosse feito às escondidas e tudo na maior pressa possível, medrosa que estava de estrondosas vaias do povão revoltado com tanto desperdício de dinheiro, num estado onde falta tudo e de tudo. Pegou seu avião e decolou rumo a Davos, na Suíça, para mais um de seus passeios turísticos ao redor do mundo.

Cheguei à conclusão que o melhor mesmo é ensarilhar minhas armas, e convencer-me que sou um velhíssimo ultrapassado. Que importância têm minhas denúncias? Quem vai me acreditar?  Dona Dilma é a dona e se acredita muito acima de todas as leis.

Resolvi parar; parar de bater sempre nas mesmas teclas, e quase que diariamente; as repetições cansam; são quase quinhentos artigos, batendo sempre nas mesmas teclas, onde impera a corrupção, drogas, violências, assaltos, assassinatos; solidão, desilusão, suicídios, violências sexuais, e tantos outros “pecados” que tanto nos envergonham. E tudo (ou quase tudo?) em decorrência do dinheiro gasto com as famigeradas “bolsas esmolas”, bolsas que garantirão a reeleição de dona Dilma, mas que estão sendo desviados para compra de drogas pelas crianças e adolescentes das famílias beneficiadas. Crianças que, pelo consumo do crack, criam coragem para praticas de crimes cada vez mais ousados, num crescendo que não tem mais fim. E com um Estatuto feito “sob medida” para acobertar seus crimes.

Vez em quando voltarei às minhas teclas e sempre quando a saudade apertar.

Coronel Maciel.

  

2 comentários:

Anônimo disse...

Coronel. Seu ultimo post foi em 13 do corrente. Espero que continue com suas criticas de um verdadeiro Brasileiro revoltado, pois fiquei com a impressão que o seu blog estivesse censurado. Avante Cel. com suas razantes sobre a petralhada.

Anônimo disse...

Não para não, Velha Águia. As águias voam alto e enxergam longe coisa que quem está no chão não pode. Lá do alto conte tudo para nós que estamos pregados ao chão.