Quando Juscelino
autorizou a compra, por 82 milhões de “cruzeiros”, do já muito velho
porta-aviões inglês “Vengeance”, depois “Minas Gerais”, dizem que Juscelino
visava tão somente e muito mineiramente, além de submeter a Marinha à
Constituição, indispor “marinheiros com aviadores” e assim ficar mais à vontade
nas suas guerrinhas políticas pelo poder no Brasil. Para tanto decidiu que a alma, o coração, os
aviões, a principal finalidade de um porta aviões, ficaria com a minha querida
Força Aérea Brasileira. O corpo, a pista de pouso e decolagem, ficaria com a
Marinha. (Eu cheguei até a fazer o curso completo nos aviões P-16, como “Cardeal
72”; mas depois de me “desentender” com um “muito mais antigo”, fui castigado e
fui cumprir minha pena em Barbacena, na EPC do AR; desculpem-me este
desnecessário adendo.)
Continuando: Abria–se
naquele então uma “crise” entre a Aeronáutica e a Marinha, que disputavam o
direito de controlar os aviões “embarcados”. A “guerra” se arrastaria até 1964,
quando Castelo Branco deu ganho de causa à Aeronáutica.
Hoje estamos “ouvindo
dizer” que a FAB está disposta a se desfazer de algumas Bases Aéreas, talvez
consideradas desnecessárias, ou “obsoletas”, para compensar os gastos com a
compra dos bilionários caças suecos. É o que estou “ouvindo dizer”.
Não sei, e quem sou eu para
dar largas a minha imaginação; não sei se a nossa querida comandante “chefa” está
querendo imitar o Juscelino -- e é bom que ela fique sabendo que quem brinca
com fogo pode se queimar –, Juscelino que acabou sendo caçado, e -- dizem os
integrantes dessa famigerada Comissão da Verdade – que foi “assassinado” pelos
nossos antigos e heroicos generais.
Não sei o que as nossas
forças armadas coirmãs, Marinha e Exército, caladíssimas a esse respeito,
pensam da “compra” desses incógnitos caças suecos, e da “venda” de nossas Bases
Aéreas. Quem cala, consente... Ou: Cada macaco no seu galho?
Coronel Maciel.
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