“A mulher de César não
basta ser honesta; tem de parecer honesta; tem de estar acima de qualquer
suspeita.”
A expressão surgiu após
um grande escândalo pornô acontecido na Alta Roma, por volta dos 60 antes de
Jota Cristo. Teria o grande Júlio, ditador de Roma e dono de mais de meio mundo,
levado um grande e pontiagudo chifre histórico?
Pompéia, linda e
desejada mulher de César, tinha um nobre admirador, que se chamava Clódio.
Clódio, na ânsia de alcançar seu justo objetivo, se disfarça de mulher e
adentra no Palácio de César. Ora, o Palácio era muito grande, e o jovem e galante
romano acabou se perdendo pelos corredores. Foi descoberto pela sua voz e a partir
daí começou uma enorme onda de boatos. Roma inteira ficou indignada com
tamanhas sacanagens. Clódio é preso e
levado às barras dos tribunais. César, corno manso e traído (até tu César?) também
é convocado para prestar sérios esclarecimentos. Em seu depoimento, declara não
acreditar no que se murmurava sobre sua mulher, a quem jurava a mais completa inocência.
O penetra acaba sendo
absolvido. César, apesar de ter se mostrado confiante na integridade da sua
amada, passa a repudiá-la. Questionado posteriormente por ter agido de forma
tão contraditória, o ditador explicou assim seu procedimento: -- Não basta que
a mulher de César seja honrada; é preciso que nem sequer seja suspeita!
Ora, não pegava bem a
tamanha figura política como ele, que a plebe rude ficasse murmurando coisas
sobre sua mulher, e pelas costas, ela sendo inocente ou não inocente, completa
sabiamente o meu velhíssimo barbeiro.
Nos meus belos dias, aspirante-aviador,
dono de uma linda lambretinha, eu frequentava (não sei se vocês também) as
casas “suspeitas” aqui de Natal, que eram muitas. Amigo meu, pilotaço como eu, e dono de
fabulosa “perna de mesa”, respondia às suas admiradoras quando reclamavam das
suas bravíssimas arremetidas:- - Ora não meta tudo! – Paguei!!!!
Uma vez, a apaixonada
de um lindo aspirante- aviador, de olhos azuis-esverdeado, carioca e ainda
bronzeado do sol abrasador do Arpoador, na hora “H”, traidora e esquecida do
nome do seu belo e amado ditador, gemia, delirando:- - Ai, da Baaaaaase... kkkkkkkkk.
Boa Páscoa para vocês
todos!
Coronel Maciel.
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