Assim como o Brasil,
Natal já foi um lugar bom e tranquilo de se viver. Foi. Não é mais. Semana
passada eu fui assaltado: trezoitão apontado na direção da minha cabeça já bem
branquinha e assustada, roubaram meu FIAT UNO e todos meus documentos. Ainda
pensei reagir, mas na hora lembrei-me do meu neto, que me esperava sozinho em
casa.
Lindas casas
avarandadas, com piscina e coisa e tal, rodeiam o condomínio de apartamentos
onde eu moro. Lindas residências que estão sendo “abandonadas” e anunciadas
para venda, mas que ninguém tem coragem de comprar. Os assaltos se multiplicam
no bairro de Capim Macio, lugar que escolhi para viver na tranquilidade da
minha última idade. Ledo engano. Ontem a casa de uma dessas muitas senhoras,
velhinha de seus quase 90 anos -- que já não tem parentes na terra, pois todos
a esperam no céu -- e que estava sozinha em casa, foi invadida; levaram tudo!
Entrevistada, ela agradeceu a Deus por estar dormindo e “não ter visto nada”.
O Brasil inteiro está sendo
assaltado pelos bandidos da dona Dilma. Mas ninguém faz nada; ninguém diz nada;
ninguém sabe de nada. Se o pobre coitado de um soldado “PM”, prestes a ser
morto pelo bandido, dá sorte e mata o bandido, está “fudido e mal pago” – pois
em questão de minutos aparecem mais de mil defensores dos “direitos dos
bandidos”, montados numa imprensa comprada, servil, idiota e caem em cima do
pobre coitado, transformado em vil assassino.
Hoje o refrão mudou! Hoje o refrão tem sido assim: PM bom é PM morto!
Não sei onde, nem aonde,
nem como isso tudo vai chegar. Ou melhor: sei e não sei. Sei que os militares,
humilhados e ofendidos, ensarilharam as armas e recolheram-se aos quartéis.
Foram e continuam sendo atacados com as mais vis humilhações. Humilhações
sofridas, vividas, impossíveis de serem esquecidas...
Coronel Maciel.
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