quarta-feira, 23 de abril de 2014

Militares em greve! Militares expulsos da FAB!


Determinadas classes de trabalhadores conseguem tudo o que querem. Carteiros, bancários, motoristas de ônibus, de metrôs; dos trens da Central e até essas meninas ditas “desonestas”, que andam balançando suas bolsinhas pelas ruas, também conseguem tudo e de tudo!

Já outras classes, não e nunca! - Por exemplo: os professores. Principalmente as nossas sofridas e queridíssimas “professorinhas”. Essas podem passar meses e mais meses em greve que ninguém liga. Só os desesperados pais preocupados com o futuro dos filhos. Policiais militares, muitos deles morrendo feito mosca pelas ruas e do Corpo de Bombeiros, já estão, ousada e perigosamente, entrando também em greve! É Copa do Mundo que se aproxima, com seus dias vestidos com seus uniformes “negros e vermelhos”, precursores dos dias incendiários que estão chegando. Dona Dilma que se cuide. Quem semeia vento, colhe tempestade!

E os sofridos, mal pagos, humilhados, ofendidos, derrotados -- mas sempre obedientes e disciplinados militares das três Forças Armadas, por que não podem também entrar em greve? – Ora, se todos somos filhos de Deus, e por que não dizer? -- filhos deserdados e abandonados da dona Dilma? -- Por quê?

Mas pô, diz o meu barbeiro carrancudo:- - Vocês vivem em greve! – Vocês passam a vida inteira em greve! – “Me” digam, perguntam-me os milhões de brasileirinhos que nunca serviram a pátria: -- O que é que vocês fazem dentro desses enormes quartéis, atravancando o trânsito em todas grandes cidades? - O que é que vocês fazem dentro desses charmosos fortes nas praias de Copacabana, da Urca, ou bronzeando-se junto das mais belas morenas nas praias ensolaradas, em vários outros fortes, ao longo do imenso litoral brasileiro? E pilotando esses badalados aviões supersônicos? E dentro desses vagarosos submarinos? Desses obsoletos tanques de guerra?

É isso o que muita gente pensa de todos nós militares. – “Esses caras” não fazem nada, a não ser viver esquecidos nas longas e distantes fronteiras. Só sabem estudar, estudar e estudar; marchar, marchar e marchar e fazer bolorentos planos de guerra contra os nossos eternos inimigos, os coitados dos argentinos. Militares que só aparecem quando acontece alguma dessas cíclicas e esperadas enchentes, ou quando acontecem dolorosas tragédias aéreas. -- Pra que então manter esse bando, como diz o Lula, de generais; de coronéis, sargentos, cabos, soldados, taifeiros, sem nada o que fazer?

 

 É sempre assim! É somente em certos momentos dolorosos da nossa história que alguém se lembra de “nóis”. – Como, por exemplo, em 64. A única classe de militares que realmente preocupa quando “entram em greve” é a dos sargentos controladores de voo. Greve de controladores de voo quando vem, vem quente! Vem lascando o cano!  Basta um dia parado para que se estabeleça o caos em todas as aerovias. Caos total. Caos no Brasil inteiro. Se fossem controladores civis conseguiriam tudo!  Mas, em sendo militares, o que conseguem é cadeia; é pau nas costas; pau na moleira, na mulher, nos filhos, nos netos, nos  avós.

O Superior Tribunal Militar manteve recentemente a condenação de oito militares da FAB acusados do crime de motim, por terem participado da paralisação ocorrida em março de 2007, e que deixou nos calços todos os aviões, interditando o espaço aéreo do país e que ficou conhecido como “apagão aéreo”.  Foram expulsos das fileiras da FAB!

É por isso que eu digo e torno a repetir:- - Militares nunca mais! Nem balas, nem fuzis, nem canhões. Só lágrimas e ficar rezando para que alguém tenha piedade de “nós”.

Ó dona Dilma Pasadena, afundadora da Petrobrás, tende piedade de “nóis”...

 
Coronel Maciel.  

 

 

Nenhum comentário: