Poucas palavras de um discurso: --Um, dois, três,
Dilma outra vez!
Antigamente, nos tempos
dos generais comandados pelo saudoso Marechal Humberto de Alencar Castelo
Branco (onde eles estão, hein? -- Não é possível que tenham partido para
sempre...) os comunistas precisavam do apoio dos grevistas; do apoio dos movimentos
sociais; do apoio dos sempre inquietos e insatisfeitos estudantes; do apoio da
UNE, União Nacional dos Estudantes do Zé Serra; enfim, de “tutti quanti”, e até
mesmo do apoio dos nossos queridos irmãos do norte, os americanos e da Santa e
Amada Igreja Católica com seus bispos vermelhos, na luta para derrubar aqueles
grandes generais, e se apossarem do poder, e do Brasil, principalmente. E tanto
fizeram, tanto fizeram que conseguiram derrubá-los, e ficar até hoje, e não sei
até quando no poder, neste Brasil tão grande, tão amado e tão traído.
Hoje não; hoje dona
Dilma está “cagando e andando” para grevistas, para movimentos sociais, para a
Igreja Católica (hoje tão calada...). Venham esses movimentos de onde vierem;
não importa. Dona Dilma sabe que o mais importante de tudo é manter a força
descomunal das famigeradas bolsas-esmolas, que lhe garante quarenta milhões de
votos, e os quarenta por cento de IBOPE, que lhe darão novamente o poder, já no
primeiro turno! E que se foda a Constituição, como disse uma vez Lula, e que
não demora vai dizer de novo!
E dona Dilma sabe
também que nada no Brasil é feito sem o apoio decisivo das Forças Armadas!
Razão pela qual mantêm no comando das nossas (?) três combalidas e esfomeadas Forças
Armadas esses três perpétuos, obedientes e disciplinados até demais comandantes.
E isto acontecendo há mais de inusitados oito anos longos, o que propicia a
formação de “grandes panelinhas” -- falo agora da minha querida Força Aérea,
onde impera a famosa panelinha dos bravos pilotos de caça, “os melhores pilotos
do mundo!”.
E dona Dilma, a minha
querida Comandante-em-Chefe, sabe também muito bem que é imprescindível manter
sempre acesa a chama vermelha de Cuba. – “É preciso que os cubanos triunfem sempre,
ou perderemos tudo, até a esperança” já dizia Jean Paul Sartre, quando visitou
o Brasil, em 1960, nos tempos em que eu era ainda Cadete-do-Ar, no meu esforço
para sair oficial da minha querida Força Aérea Brasileira!
Coronel Maciel.
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